segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Le Palais de l'Élysée

O Palais de l'Elysée é a residência oficial do Presidente da República Francesa, que lá mantém seu gabinete e as reuniões do Conselho de Ministros e é próximo da Avenues des Champs-Élysées, sendo sua entrada no número 55 da Rue du Faubourg Saint-Honoré.

Sua história começa em 1718 quando o Comte d'Évreux comprou grande terreno, à oeste de Paris e a construção e decoração do Hôtel d'Évreux – como ficou conhecido – durou até 1722.

Com a morte do Conde em 1753, foi comprado por Louis XV para ser a residência da sua amante, Madame de Pompadour, até que ela morresse, quando propriedade passaria para a Coroa Francesa.

Em 1773, foi comprado por Nicolas Beaujon, que além de banqueiro era um dos homens mais ricos da época e que, segundo ele mesmo, precisava de uma "casa de campo" adequadamente suntuosa mas sendo depois vendida, em 1787 para Louise-Marie-Thérèse-Bathilde d'Orléans, Duchesse de Bourbon, recebendo então o nome de Élysée.

Infelizmente para a Duquesa, veio logo a seguir a Revolução Francesa, quando teve que fugir do país e abandonar a propriedade, que foi confiscada e, em 1803, vendida para Murat e apenas cinco anos depois, em 1808, para Napoléon Bonaparte, quando passou a ser conhecida como Élysée-Napoléon.

Ao perder a Batalha de Waterloo, Napoléon retornou diretamente ao palácio e lá assinou sua abdicação em 22 de junho de 1815, deixando o Palais no dia 25 e, apesar de ter sido utilizado com fins oficiais pelo governo do Primeiro Império, o Hôtel d'Évreux foi formalmente comprado por Louis XVIII em 1816.

Na Segunda República o palácio recebeu o nome de Élysée National, sendo designado como a residência oficial do Presidente da República até que, em 1853, depois do golpe de estado que alterou o regime para o Segundo Império, Napoléon III se mudou para o Palais des Tuileries (que hoje não existe mais) nas proximidades do Louvre.
O Élysée voltou a ser ocupado sob Terceira República até a Segunda Guerra Mundial e a ocupação Nazista, período no qual ficou fechado e vazio até o Governo Provisório de 1946 e o início da Quarta República, de 1947 até 1954.

Entre 1959 e 1969, o Eliseu foi ocupado por Charles de Gaulle, o primeiro presidente da Quinta República, lhe sucedendo Georges Pompidou, Valéry Giscard d'Estaing, François Mitterrand, Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy.

Contudo, Mitterrand raramente usado seus aposentos no palácio, preferindo manter sua privacidade na sua própria casa, na Rive Gauche, hábito que Sarkozy também adotou, ao preferir morar no apartamento de sua esposa, Carla Bruni, no XVIème arrondissement – o que aliás, eu também preferiria e não seria pelo bairro.









 

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