quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Há 59 anos começava a Guerra da Argélia



Há 59 anos, no dia 31 de outubro de 1954, começava a guerra pela independência na Argélia que lutaria contra as tropas de ocupação da França por sete anos e que causaria a morte de mais de 260 mil pessoas.

Os primeiros disparos foram ouvidos na noite de 31 de outubro para 1º de novembro de 1954. Jovens argelinos, integrantes da até então desconhecida FLN (Frente de Libertação Nacional), iniciavam assim a luta para acabar com o domínio francês, que começara através da invasão do norte da África em 5 de julho de 1830, consolidando-se nos 17 anos seguintes. Num panfleto, os rebeldes conclamavam à criação de um Estado independente na Argélia, cujo sistema social deveria ser uma mescla de social-democracia e islamismo e que garantisse também direitos iguais a todos os cidadãos.

Sempre existira insatisfação popular quanto ao domínio francês na Argélia, pois uma minoria europeia imperava sobre a maioria do povo argelino, constituído de árabes e berberes. No correr dos anos, os franceses começaram a tratar a colônia norte-africana como se fosse uma parte do território da França e os argelinos, como estrangeiros no próprio país. Foram feitas inúmeras tentativas de impor a igualdade de direitos entre europeus e muçulmanos, mas sempre sem êxito duradouro.

Por exemplo, no ano de 1947. A Assembleia Nacional, em Paris, aprovou um estatuto para a Argélia, no qual a colônia foi definida como "um grupo de províncias com caráter urbano, autonomia financeira e uma organização especial". O que isto significava, ficou claro na constituição do Parlamento argelino: divididos em dois grupos numericamente iguais, os 120 deputados representavam, de um lado, os 370 mil colonizadores europeus e os 60 mil argelinos assimilados e, do outro, a grande maioria de cerca de 1,3 milhão de árabes e berberes.

Concessões

Mas foram introduzidas também algumas concessões aos muçulmanos argelinos: eles podiam viajar à França em busca de trabalho e, lá, podiam professar livremente a sua religião. Além disto, foi permitido oficialmente o ensino do idioma árabe na Argélia.

O documento não conseguia ocultar que teria prosseguimento a discriminação da população da Argélia e isto ficava ainda mais claro no dia a dia argelino. A insatisfação crescia. Tanto mais quanto maior o número de países árabes a se livrarem do jugo dos europeus e a conquistarem sua independência nacional.

A resistência começou a aparecer paulatina e cautelosamente. Um primeiro sinal de alarme para os franceses ocorreu em 1950, com um assalto ao correio central de Oran, comandado por Ahmed Ben Bella. O líder rebelde argelino tinha servido no Exército francês durante a Segunda Guerra Mundial, como muitos dos seus compatriotas, tendo sido altamente condecorado pelas suas ações nos campos de batalha da Itália. Ben Bella transformou-se na figura símbolo da luta argelina de libertação e foi, posteriormente, o primeiro chefe de governo da Argélia independente.

Inicialmente, porém, a repressão francesa da rebelião ficava a cada dia mais cruel. Depois dos primeiros disparos de 31 de outubro de 1954, milhares de argelinos foram presos. A maioria deles nada tinha a ver com a FLN e sua luta. Os franceses continuaram cometendo os mesmos erros: as tentativas de concessões aos argelinos sempre foram muito modestas e vieram tarde demais.

Ódio

Mas todas as manifestações antifrancesas eram punidas com extremo rigor. Com isto, o ódio dos argelinos tornou-se sempre mais profundo, chegando ao auge quando o Exército francês na Argélia foi reforçado com 500 mil homens. Isto – e a pressão da FLN sobre muçulmanos hesitantes – consolidou a frente da rebelião.

A situação ficou ainda mais tensa quando a Tunísia e o Marrocos conquistaram a independência, mas a França continuava enviando os líderes argelinos para a prisão. Houve massacres dos dois lados e, muitas vezes, a iniciativa partia dos próprios colonizadores franceses, apelidados de pieds noirs ("pés negros"), que temiam que o governo parisiense acabasse abrindo mão da Argélia. Os colonizadores rebelaram-se duas vezes, mas acabaram não podendo impedir que ocorresse aquilo que temiam.

Na França, a rebelião argelina acabou levando Charles de Gaulle de volta ao poder: em 1958, ele decretou maiores direitos para os cidadãos muçulmanos da Argélia e, um ano depois, já falava do direito da Argélia à autodeterminação. O resto foi uma questão de tempo: a França iniciou as negociações com a FLN em 1961, depois que seus líderes foram libertados das prisões.

Na primavera europeia de 1962, foi acertado um plebiscito, realizado a 1º de julho. Seis milhões de argelinos votaram a favor da independência e apenas 16 mil foram contrários a ela. Em seguida, os políticos argelinos assumiram o poder em Argel e a maioria dos europeus deixou o país.

(Artigo original publicado pela Deutsche Welle em 31.10.2013)

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Estátua da Liberdade: presente da França fez 127 anos



Nesta última segunda fez 127 anos que a França deu aos EUA a Estátua da Liberdade, o maior monumento histórico da Idade Moderna: no dia 28 de outubro de 1886, o então presidente dos Estados Unidos, Stephen Grover Cleveland, inaugurava a monumental obra de arte na entrada do porto de Nova York, quando disse "a liberdade tem aqui sua pátria e seu lugar não deve ser descuidado".

A Estátua da Liberdade é considerada a "mãe de todos os imigrantes" que passavam de barco diante do monumento antes de atracar na Ellis Island, única entrada para a imigração, entre 1892 e 1954 nos EUA - calcula-se que cerca de 12 milhões de imigrantes ingressaram por Ellis Island e, sempre que avistavam "Miss Liberty", sabiam ter alcançado o país de seus sonhos.

Doada pelos franceses aos americanos a estátua não só recorda a união entre os dois países durante a revolução dos Estados Unidos de 1775-1783 mas também lembra a proclamação da independência do daquele país, em 4 de julho de 1776 através de uma placa no braço de "Miss Liberty".

Assim como o quadro de Eugène Delacroix - La Liberté guidant le Peuple - o monumento serviria para simbolizar a liberdade iluminando o mundo, mas acabou se tornando símbolo dos imigrantes, que buscavam consolo no verso de Emma Lazarus, inscrito em sua base: "Give me your tired, your poor, Your huddled masses yearning to breathe free, The wretched refuse of your teeming shore. Send these, the homeless, tempest-tost to me, I lift my lamp beside the golden door!"

O governo francês encarregara Frédéric Auguste Bartholdi de projetar uma estátua feminina caracterizada pela dignidade - ele então utilizou o rosto de sua mãe como modelo - e, ao tomar conhecimento as dimensões da encomendada, o artista solicitou a ajuda um engenheiro: o escolhido foi Gustave Eiffel, que projetou o esqueleto da estátua - só depois ele construiria a torre que leva seu nome - enquanto Bartholdi moldou as 350 placas externas de cobre que foram empacotadas em 214 caixas.

As caixas contendo estátua desmontada chegaram a Nova York em junho de 1885, sua montagem só começou após a conclusão da base em maio de 1886 e foi finalizada em quatro meses, quando foi inaugurada em 28 de outubro de 1886.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Hollande é o presidente que encolheu



Após seu índice de aprovação cair novamente e chegar a parcos 26%, o presidente francês, Francois Hollande, tornou-se o presidente mais impopular da França de acordo com uma nova pesquisa do instituto BVA publicada nesta segunda-feira (28) e mais, Hollande é o primeiro líder francês com índice abaixo dos 30%, num momento de taxas recordes de desemprego.

Segundo a pesquisa Hollande começou a afundar pouco depois que ele foi eleito, em maio de 2012 e sua rejeição é quase unanimidade entre os eleitores de direita: 97% desaprovam o governo do socialista, um outro recorde de Hollande nunca alcançado por nenhum presidente - nem por Nicolas Sarkozy.

Mas não é só na extrema direita que há frustração: Hollande baseou sua campanha na igualdade, mas a maioria dos franceses - 74% - acreditam que suas políticas não são justas, basta ver o crescente índice de desemprego que bateu um novo recorde em setembro, com 60 mil pessoas a mais sem trabalho.

Rive Gauche escreveu, em maio de 2012, que a França sentiria falta de Sarkozy e que Hollande seria o melhor eleitor da extrema-direita representada por Marine Le Pen, nas eleições de 2017: hoje 80% dos franceses consideram que Hollande não será re-eleito, segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira passada (24) pelo instituto Harris Interactive.

E, no plano internacional, Hollande teria prometido colocar a França na co-liderança das discussões sobre a recuperação da Europa em crise também não ocorreu, sendo largamente ofuscado pela política de austeridade da Chanceler alemã, Angela Merkel.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jacob Jordaens no Petit Palais de Paris

Até o dia 19 de janeiro no Petit Palais, como é mais conhecido o Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris, as principais obras de Jacob Jordaens (1593 - 1678), pintor pouco conhecido do grande público, mas que em conjunto com Peter Paul Rubens e Anthony van Dyck formou o trio mais representativo da pintura barroca flamenga do Século XVII e da Escola de Antuérpia.

Esta exposição nos apresenta toda a riqueza de sua inspiração, dos retratos de família com composições religiosas, passando pelos famosos Provérbios e cenas de banquete aos modelos de tapeçarias e mesmo usando principalmente temas populares e de mitologia em seus quadros, o tratamento da luz em claro e escuro é uma das suas características principais.

Veja aqui o vídeo da exposição:
http://www.dailymotion.com/video/x14lrs5_jordaens-au-p-etit-palais_creation

Avenue Winston Churchill
8ème arrondissement
Telefone: 01 53 43 40 00
www.petitpalais.paris.fr





domingo, 27 de outubro de 2013

Un dimanche chez Big Fernand



Alexandre Auriac, Guillaume Pagliano e Steve Burggraf , os fundadores do "l'atelier du hamburger" nos dão uma boa notícia: agora, além dos tradicionais pontos parisienses na Rue du Faubourg-Poissonnière e no Quartier Montorgueil, na Rue Saint-Sauveur, eles inauguraram um novo Big Fernand em Lyon.

Sua paixão pelo mais consumido tipo de sanduíche no mundo fica claro em suas receitas inovadoras através dos mais variados estilos de hambúrgueres de carne de boi, vitela, frango ou cordeiro, em pães crocantes na medida certa, intitulados Victor, Philibert ou Alphonse, sempre acompanhados por molhos originais e batatas fritas caseiras.

E como hoje é domingo, lá vou eu me fartar!

Paris

55, Rue du Faubourg Poissonnière
9ème arrondissement
Telefone: 01 73 70 51 52

32, Rue Saint-Sauveur
2ème arrondissement
Telefone: 09 67 22 40 06

Lyon
36, Rue Ferrandière
2ème arrondissement
Telefone: 04 78 79 22 76

S
ite: www.bigfernand.com

sábado, 26 de outubro de 2013

Chantecler: o último tango de Paris



Mora Godoy, dançarina e coreógrafa argentina, criadora do sucesso mundial Tanguera, inflama o Thêatre du Châtelet até a 3 de novembro com uma nova adaptação de Chantecler, o mítico cabaré argentino inaugurado em 1924 e frequentado por ninguém menos que o rei do tango, Carlos Gardel e que teve seu apogeu entre as décadas de 30 a 40.

Na adaptação a comédia musical retoma a história do famoso cabaré na pele e pela memória de Angel, seu porteiro noturno que conta a história do estabelecimento fundado por um francês casado com uma mulher de Marseille, Rithana, que dirige o local com mão de ferro e representa o melhor do tango: sedução, paixão e crimes.

Veja um extrato do espetáculo aqui: http://youtu.be/guFCgak4kP8

1, Place du Châtelet
1er arrondissement
Telefone: 01 40 28 28 40
www.chatelet-theatre.com

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Shangri-La de Paris oferece vista para a Tour Eiffel


A nova ala do Shangri-La Paris tem 20 quartos
Foto: Divulgação

O Hôtel Shangri-La de Paris, que desde 2010, um edifício do Século XIX, comissionado pelo Prince Roland Bonaparte na Avenue d’Iéna, vizinha às avenidas Montaigne e George V, ganhou uma nova ala no mesmo estilo, com cinco andares e vista interna para os jardins da propriedade.

A grande novidade desta nova ala, com onze quartos e nove suítes com decoração assinada pelo francês Pierre-Yves Rochon, é que ela também proporciona uma excelente vista para a Tour Eiffel com diárias a partir de € 1,250.00 - seu público-alvo são as famílias pois seus ambientes podem ser conjugados.

10, Avenue d’Iéna
16ème arrondissement
Telefone: 01 53 67 19 98
http://www.shangri-la.com/paris/shangrila

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Stan Douglas no Centre Culturel Canadien de Paris


Até 17 de janeiro o mestre canadense da fotografia expõe suas obras no Centre Culturel Canadien de Paris onde o vazio deixado pelo Homem é a tônica: Douglas é especializado em retratar lugares abandonados, desertos e esquecidos, revelando assim toda a beleza dos rastros da passagem dos homens e seus sonhos.

Douglas mostra seu trabalho geralmente conectado à instalações de áudio ou de vídeo mas dessa vez suas fotografias são apresentadas sozinhas, destacando a arte do suspense poético do artista.

5, Rue de Constantine
7ème arrondissement
Telefone: 01 44 43 21 90
www.canada-culture.org

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O 42º Festival d'Automne de Paris




A 42ª edição do Festival d'Automne de Paris é um festival de artes contemporâneas que abraça diferentes formas de arte, como teatro, música, dança, artes visuais e cinema - em cartaz até o dia 12 de janeiro, esta edição apresenta mais de quarenta eventos para um público total estimando em mais de 100.000 pessoas.
Fundada em 1972 por Michel Guy em com o apoio do governo francês, em especial de seu Presidente à época, Georges Pompidou, o festival cresceu rapidamente e, após a morte de Guy, em 1990, Alain Crombecque tornou-se seu Diretor-Geral tendo como Diretores Artísticos a dupla om Marie Collin and Joséphine Markovits e ainda Pierre Richard como Presidente do Conselho de Administração e Pierre Bergé como Presidente do Conselho de "Amigos do Festival d'Automne de Paris".

Essa é uma iniciativa, desde sua primeira edição, sem fins lucrativos e opera com o apoio dos principais apoiadores da cultura na França, como o Ministério da Cultura e Comunicação, a Câmara Municipal de Paris, o Conselho Regional da Grande Paris, com patrocinadores privados, como Total, Air France, Hermès e Sociéte Générale e ainda com os "amigos do festival".

Veja aqui o link para o programa completo do festival:
http://www.festival-automne.com/Publish/festival/43/Programme2013.pdf

Informações e reservas:
www.festival-automne.com  

terça-feira, 22 de outubro de 2013

As irmãs de Napoleão Bonaparte no Musée Marmottan

Napoleão Bonaparte tinha três irmãs e suas vidas sempre foram moldadas de acordo com a vontade do irmão mais velho, o que pode nos indicar um outro olhar sobre o I Império.

Até o dia 26 de janeiro esta exposição apresenta quadros, esculturas, mobiliário, acessórios, jóias e adornos de corte que fizeram parte dos destinos de Elisa (1777-1820), Princesa de Piombino e Lucca, depois Grande-Duquesa de Toscana, de Paulina (1780-1825), esposa do Príncipe romano Camillo Borghese, e de Carolina (1782-1839), casada com o General Joaquim Murat que governou Nápoles com ostentação.

2, Rue Louis-Boilly
16ème arrondissement
Telefone: 01 44 96 50 33
www.marmottan.fr

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lost in Paris: uma exposição fora do comum





Em cartaz até janeiro de 2014, Lost in Paris é realmente uma exposição fora do comum, que não se assemelha a nenhuma outra e que oferece um novo olhar sobre a Cidade Luz, tornando sua visitação uma experiência verdadeiramente singular.

O Le Lieu du Design, em parceria com o Comité Régional du Tourisme Paris Ile-de-France e com o apoio da Mairie de Paris, solicitou para dois artistas super criativos, Maurizio Galante e Tal Lancma, uma nova visão, sem limites óbvios, sobre Paris.

O resultado dessa solicitação é a exposição Lost in Paris, que transborda de humor e transporta seus visitantes para uma cidade imaginária, cheia de objetos insólitos, como o pirulito da Tour Eiffel. e, para surpresa de todos, há ainda uma série de instalações de rua nos quatro cantos da cidade - você pode conferir no site abaixo os endereços e outras informações.

Peças como o "Take Your Time", que apresenta singelas cadeiras em dupla ou ainda "Moment Souvenir", que é um pequeno veículo com uma máquina de tirar fotos que, em colaboração com La Poste, oferece fotos com monumentos parisienses ao fundo em formato de selos.

Veja aqui o vídeo da exposição: http://youtu.be/o85wfCvaUzU

74, Rue du Faubourg-St-Antoine
12ème arrondissement
Telefone: 01 40 41 51 02
www.lelieududesign.com

domingo, 20 de outubro de 2013

Lancaster apresenta seu novo bar



O tradicional Hôtel Lancaster apresenta a nova decoração de seu bar, agora em uma versão mais acolhedora e com uma nova carta de coquetéis sensuais criados pela jovem e talentosa barwoman chinesa Mei Ho e o experiente Alain Duquesnes que juntos propõem aos clientes uma viagem sensorial das mais intensas com misturas sofisticadas, como o surpreendente "Violetta" à base de violeta e champanhe.

Mas os clássicos não são esquecidos: há Mojitos, Caipirinhas ou Daiquiris sempre dedicados às estrelas de outrora que frequentavam o local, como Greta Garbo, Marlene Dietrich ou mesmo ainda a Princesa Grace de Mônaco.

7, Rue de Berri
8ème arrondissement
Telefone: 01 40 76 40 76
www.hotel-lancaster.com

sábado, 19 de outubro de 2013

Há 200 anos Napoleão perdia a Batalha das Nações em Leipzig



Há 200 anos, no dia 19 de outubro de 1813 começava em Leipzig a ofensiva final da Rússia, Prússia, Áustria e Suécia contra a hegemonia de Napoleão na Europa. Era o último dia da famosa Batalha das Nações.

"Casas queimando, fumaça subindo. Em todas as partes há soldados mortos, ou animais, cavalos por exemplo. Há também muitos soldados com fuzis e lanças. Os uniformes são de diversas cores. Num canto, há pessoas mortas e noutro, um canhão."

O cenário, assim descrito num trabalho escolar, refere-se a um fato histórico ocorrido em outubro de 1813 em Leipzig e seus arredores: a famosa Batalha das Nações.

O nome é enganador, pois não houve apenas um grande confronto final, mas sim batalhas dispersas e pequenas escaramuças anteriores. Aproximadamente meio milhão de soldados lutaram em 1813 para determinar o futuro político do continente europeu.

A fim de liquidar a hegemonia de Napoleão, juntaram-se os exércitos da Rússia, da Prússia, da Áustria e da Suécia. Também tchecos, silesianos, italianos e húngaros participaram das lutas, enquanto o rei da Saxônia mantinha seu apoio a Napoleão. As tropas aliadas eram comandadas pelo marechal-de-campo austríaco príncipe Karl-Philipp Schwarzenberg.

Cronologia dos combates

Na manhã de 14 de outubro, Schwarzenberg decidiu iniciar um combate de reconhecimento. As tropas russo-prussianas avançaram. De uma pequena escaramuça, nas proximidades de Markkleeberg, desenvolveu-se logo um grande combate de cavalaria, com sete horas de duração, parte da Batalha das Nações.

No dia 15 de outubro, as tropas continuaram avançando em direção a Leipzig e, na manhã do dia 16, as tropas napoleônicas viram-se diante de quatro colunas dos exércitos de Schwarzenberg. Napoleão acreditava que sairia vencedor e, às 14 horas, mandou tocar os sinos de Leipzig, como sinal do transcurso favorável da batalha.

Mas ele deixou passar, no entanto, o melhor momento para atacar. As tropas aliadas puderam reforçar então os pontos mais fracos da sua linha de ofensiva. Uma trégua foi acertada para o domingo, dia 17 de outubro, e Napoleão tentou em vão negociar.

Em 18 de outubro, Schwarzenberg conseguiu apertar cada vez mais o cerco em torno de Leipzig. As cavalarias da Saxônia e de Württemberg, mais tarde também a infantaria e a artilharia saxônicas, aderiram às tropas aliadas. Para Napoleão, ficou claro então que suas tropas não conseguiriam sobreviver a mais um dia de luta. Por volta das cinco horas da tarde, ele ordenou a retirada em direção ao oeste.

Na manhã de 19 de outubro, começou a ofensiva final dos aliados contra Leipzig. As primeiras tropas invadiram a cidade por volta do meio-dia. Ainda se combatia nas ruas, quando o czar Alexandre, o rei prussiano e o príncipe Schwarzenberg entraram em Leipzig para presenciar a parada da vitória na praça central da cidade.

Os aliados perseguiram o Exército francês de ocupação com pouco entusiasmo e, no início de novembro, as tropas napoleônicas cruzaram o Rio Reno. Com isto, a hegemonia de Napoleão na Europa foi definitivamente destruída.

Quase 100 mil pessoas perderam a vida nos campos de batalha em torno a Leipzig. Mais de meio milhão de soldados lutaram a favor ou contra Napoleão. Ou seja, quase um quinto dos soldados morreu na maior batalha da história da humanidade até então.

Em hospitais militares improvisados, foram tratados inúmeros feridos. Até o ano de 1814, soldados mortos ainda eram sepultados em valas comuns. As lutas devastaram a região de Leipzig. Alguns povoados ficaram em ruínas e, ao arar a terra, os agricultores se deparavam frequentemente com partes de esqueletos de soldados.

O que poderiam pensar foi descrito pelo escritor Erich Loest, natural de Leipzig, no seu romance Monumento da Batalha das Nações: "A uma caveira não se percebe se é de um russo, um sueco, um toscano ou um basco. À exceção de casos raros de tiro na cabeça ou ruptura do crânio, não se pode notar se seu dono foi acertado no peito quando atacava ou nas costas quando fugia. Se estava louco de medo ou de vontade de matar; se morreu de um ferimento inflamado ou de tifo. As caveiras são todas iguais".

(Artigo original publicado pela Deutsche Welle em 19.10.2013)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Samantha Lee e sua Paris que dá água na boca

Samantha Lee é uma norte-americana mãe de duas pequenas meninas e é mais conhecida por seu apelido: Eatzybitzy, dado porque cria para suas filhas maravilhas culinárias que deixam os olhos e a boca cheios d'água.

Veja abaixo uma série de pratos que têm como tema a Cidade Luz.

Descubra mais criações de Samantha Lee clicando aqui.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Testamento de Napoleão será leiloado em Paris



Uma cópia do testamento de Napoleão será levada a leilão em Paris, no dia 6 de novembro, pela casa de leilões Drouot, com valor estimado em 120 mil euros e, segundo a EFE, serão leiloados dois dos documentos ditados por Napoleão e assim considerados como "corpo testamentário" do Imperador que são os únicos que não estão em posse dos Arquivos Nacionais Franceses.

Exilado em Santa Helena, Napoleão Bonaparte viu a morte se aproximar e projetou uma estratégia para enganar os ingleses e mandar à França o seu testamento, do qual uma cópia será leiloada ainda este ano em Paris.

Suspeitando que os ingleses pudessem roubar o texto onde contava quais eram suas últimas vontades, o imperador pediu para um de seus fiéis tenentes, o Conde de Montholon, fazer uma cópia do mesmo. Por não ser escrito pelo próprio Napoleão, o texto passou despercebido pelos guardas.

"O testamento de Napoleão é grande: o escreveu e foi aumentando a lista ao longo de seus últimos meses de vida. Estes dois documentos fazem parte do mesmo e são importantes para entender como a última vontade de Napoleão chegou à França depois de sua morte", explicou à Agência Efe o responsável pela venda, Christophe Castandet.

Como suspeitava Napoleão, os ingleses apreenderam o testamento original, guardado nos arquivos britânicos, mas na França se tomou conhecimento rapidamente do seu conteúdo graças às cópias efetuadas pelo braço direito do Imperador e, em particular, sua vontade de ser enterrado em solo francês: "desejo que minhas cinzas repousem nas margens do Sena, no meio desse povo francês a quem tanto amei", redigiu o Imperador poucos dias antes de seu falecimento no dia 5 de maio de 1821.

Repartiu os bens que tinha em Santa Helena entre seus fiéis, para evitar que fossem confiscados pelos ingleses, e deixou suas posses nas mãos de sua família, de seu filho e de sua "muito querida e boa mãe", segundo a expressão empregada pelo Imperador.

A Fundação Napoleão, dedicada ao cuidado da memória do imperador, considera que o documento é "excepcional", embora "não seja seu testamento".

"É uma cópia de trabalho de um documento original", afirmou à EFE a porta-voz do organismo, Chantal Prévot, que considera, no entanto, "que pode contribuir para conhecer antes as últimas vontades do Imperador".

A Fundação acredita que o testamento de Napoleão "está bem conservado nos Arquivos Nacionais". Trata-se de um original, escrito com a letra do imperador e assinado pelo próprio e que seria o único documento com base jurídica que contêm as últimas vontades de Napoleão, segundo a Fundação.

"O resto são cópias", disse, assegurando que há outra cópia escrita por Montholon e assinada pelo Imperador porque Napoleão começou a pensar na redação de seu testamento no Bellérophon, o barco que o levava a Santa Helena, depois de ter sido derrotado em 1815 na batalha de Waterloo pelos ingleses

Muitos são os historiadores que consideram que em 1819 o Imperador escreveu uma primeira cópia de seu testamento, que não foi encontrada, por isso o único original existente é o que foi enviado a Londres.

A França teve que esperar até meados do Século 19 para recuperar esse texto. Conseguiu-o pela insistência do filho ilegítimo do Imperador, Alexandre Colonna Walewski, então Embaixador da França em Londres e que intercedeu para que Napoleão III pedisse o texto à Rainha Victoria.

O documento chegou a Paris no dia 16 de março de 1853, 13 anos depois que Louis Philippe d'Orléans ordenou o enterro das cinzas de Napoleão na Église des Invalides, em pleno centro da capital do país que governou.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Musée du Quai Branly e a Photoquai 2013



A bienal de fotografia Photoquai 2013 - que teve início em 2007 - e que acontece sempre às margens do Sena, no Musée du Quai Branly, em Paris é gratuita, fica em cartaz até dia 17 do mês que vem, foi montada ao ar livre e instalada bem em frente ao museu, não muito longe da Tour Eiffel.

A exposição é fiel à tradição do museu, que é dedicado às artes da África, Ásia, Oceania e Américas, a mostra selecionou cerca de 400 fotografias de 40 artistas de 29 países - todos fora do eixo Europa-EUA, como África do Sul, Bangladesh, Índia, Austrália e por aí vai: o Brasil conta com dois representantes.

A fotojornalista Tanya Habjouqa, que cobre habitualmente as guerras no Oriente Médio, mostra, por exemplo, fotos de palestinos em momentos de lazer, fazendo piquenique ou passeando de teleférico.

Dois brasileiros, ambos mineiros, fazem parte da seleção. Gustavo Lacerda apresenta uma série de retratos de pessoas albinas. A série, que o fotógrafo vem fazendo desde 2009, mostra imagens poéticas onde os modelos, vestidos em tons pastéis, quase se fundem com o cenário. Já Pedro David apresenta dois ensaios batizados: “Homem pedra” e “Rota: Raiz. O primeiro explora o cotidiano de populações que vivem em regiões isoladas do Brasil e o segundo é uma crônica visual sobre as tradições culturais dos séculos XIX e XX que ainda permanecem vivas até hoje, mesmo em regiões distantes dos centros urbanos.

Coisa rara hoje em dia o tema do Photoquai 2013 é o otimismo: o curador espanhol Frank Kalero disse que quis evitar a visão dramática e melancólica freqüentemente associada aos países que estão fora do que se chama “primeiro mundo”.

A figura humana é o tema central e o retrato posado foi o formato escolhido. Na maioria das fotos, cada personagem posa em ambientes que fazem parte de seu cotidiano. Se algumas imagens têm um tom mais artístico, várias delas têm um registro fotojornalístico. As temáticas, no entanto, são inesperadas.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Frida Kahlo e Diego Rivera juntos no Musée de l'Orangerie em Paris



Em cartaz até o dia 13 de janeiro no Musée de l'Orangerie, em Paris, uma exposição única em seu gênero une a arte de Frida Kahlo e a de Diego Rivera ao mesmo tempo e com cerca de uma centena de obras do casal de pintores mexicanos.

As obras de Rivera (1886-1957), que se destacou por grandes pinturas murais que retratavam momentos históricos, contrastam nesta mostra com os quadros de pequeno formato de Kahlo (1907-1954), que protagonizou muitos autorretratos.

Segundo informações de María Llort, da Agência EFE, ambos os pintores refletem seu íntimo vínculo com o México através de retratos de operários e camponeses, e de elementos que refletem a influência que a arte pré-colombiana exerceu nas obras.

Leïla Jarbouai, uma das curadoras da exposição, explicou à EFE que Rivera é mais conhecido no México do que Kahlo, enquanto esta é mais famosa fora de seu país natal.

"Frida Kahlo tem uma arte mais universal porque não está tão ligada a um contexto histórico e ideológico, é mais atemporal, já que está relacionada à mitologia individual", explicou Jarbouai.

De fato, Kahlo queria dedicar-se à medicina, mas com o acidente de ônibus sofrido em 1925, foi obrigada a interromper seus planos e acabou por se aproximar da arte através dos auto-retratos, já que os pais a presentearam com uma caixa de pinturas e um espelho.

Assim, a artista mexicana se inspirou em sua própria imagem para criar obras "cheias de dor e sofrimento" que surpreendem também pela mistura de influências, que vão desde o renascimento italiano até a arte popular mexicana, afirmou a curadora da exposição.

Kahlo conseguiu um estilo muito característico, de modo que é possível reconhecer a artista inclusive em um auto-retrato na exposição no qual ela aparece atrás de uma máscara e no qual só é possível ver seu cabelo e mãos, contou Jarbouai.

Por outro lado, a obra de Rivera está mais vinculada às suas convicções políticas, já que ele militou no Partido Comunista, assim como Kahlo, e pintou diversos afrescos que refletem o mundo industrial.

A exposição começa mostrando o início cubista do pintor mexicano e sua evolução até ser considerado como o fundador da escola mexicana do Século XX, a escola nacionalista.

A mostra, além de expor os grandes murais pelos quais Rivera é conhecido, exibe alguns dos quadros pintados em cavaletes durante sua juventude, quando morou na Europa e na qual recebeu influências de artistas de Paris.

Junto com os trabalhos, o museu apresenta também 15 registros fotográficos de Rivera e Kahlo, cedidos pelo Centro Pompidou, da França, que servem para ilustrar a vida do casal, que se divorciou em 1939, voltando a se casar um ano mais tarde, embora ambos tenham tido diversos amantes.

Segundo Jarbouai, ainda que haja influência de Kahlo em algumas obras de Rivera, como os retratos de mulheres cercadas de flores, foi principalmente o pintor que mais interferiu na maneira de sua mulher pintar.

"Diego Rivera era 20 anos mais velho que Frida Kahlo e, quando se conheceram, ele já era um artista consagrado, reconhecido internacionalmente", explicou a curadora, que considera que Rivera introduziu sua mulher na arte pré-colombina. Frida Kahlo, no entanto, não ficou à sombra de seu marido, já que era envolvida na luta pela emancipação da mulher.

A exposição também conta com diversos desenhos usados no processo de preparação dos afrescos de Rivera e outros de Kahlo, menos conhecidos que seus quadros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O Renascimento de Florença no Louvre



Em cartaz até 6 de janeiro no Musée du Louvre - e com co-produção do Museo de Bargello, de Florença - a super exposição "A Primavera do Renascimento: a Escultura e as Artes em Florença de 1400 a 1460" traz detalhes desse imenso movimento artístico e cultural que nasceu em Florença, se irradiou toda a Europa nos Séculos XV e XVI e que ficou conhecido até os dias de hoje como o Renascimento.

Naquela época, Florença já era uma grande cidade, com mais de 100.000 habitantes, muito rica e um um grande comércio mundial, por isso tinha nas suas famílias tradicionais o mecenato como um hábito e por isso manteve sua importante tradição artística - é a cidade de Dante Alighieri.

Mas para Marc Bormand, organizador desta exposição "que permitirá ao público ver as coisas de um jeito diferente, pois ela mostrará que, contrariamente à ideia difundida, o Renascimento Italiano e Florentino não é no começo uma questão de pinturas mas sim de esculturas e de arquitetura. É a escultura que é inovadora, no começo do Século XV."

Nesses anos do Quattrocento, a República de Florença constrói uma imagem de herdeira da República Romana e, para mostrar sua superioridade, a cidade coloca em prática uma política de grandes construções como o Batistério da fachada da Catedral, o Campanário, Orsanmichele e muitas outras que servirão de ocasião para a renovação dos escultores à época, como por exemplo as representações da natureza humana por Donatello, exemplificada com seu deslumbrante Saint Louis de Toulouse, que com seus 2,70m é um dos carros-chefes da exposição.

A exposição inclui ainda uma série de bustos florentinos, incluindo o de Cosme de Médicis: é uma nova etapa do Renascimento com o desenvolvimento do mecenato privado ligado à hegemonia dos Médicis.

Musée du Louvre
99, Rue de Rivoli
1er arrondissement
Telefone: 01 40 20 53 17
www.louvre.fr

domingo, 13 de outubro de 2013

Zumbis aterrorizaram vivos nas ruas de Paris

Dezenas de jovens marcharam ontem (12) pelas ruas vestidos de mortos-vivos, ou zumbis se é fã do nome, aterrorizando moradores e turistas em Paris.

Vestidos "à caráter": todos os participantes exibiram maquiagem caprichada e muito sangue, posaram para as fotos e mostraram sua aparência horripilante. Fotos de Benoit Tessier, da Reuters.


Em versão zumbi do personagem 'Wally', jovem posa para a câmera (Foto: Benoit Tessier/Reuters)

Evento de 'mortos-vivos' ocorreu em Paris, na França (Foto: Benoit Tessier/Reuters)

Dezenas de jovens caminharam pelas ruas de Paris cobertos de sangue e maquiagem (Foto: Benoit Tessier/Reuters)

'Mortos-vivos' saíram às ruas em caminhada zumbi (Foto: Benoit Tessier/Reuters)

Caminhada zumbi ocorreu em Paris, na França (Foto: Benoit Tessier/Reuters)

sábado, 12 de outubro de 2013

Plaza Athénée só reabrirá em maio de 2014




Fachada do Plaza Athénée, em Paris, que entrará em reforma
Foto: Divulgação

O Hôtel Plaza Athénée - que comemora seu centenário em 2013 e é um dos mais célebres de Paris - fechou suas portas no último dia 1º para uma grande série de reformas e até já vendeu em um grande leilão na Maison Artcurial lotes de objetos e utensílios nos dias 7 e 8 passados, só reabrirá suas portas em maio de 2014, após sua esperada ampliação.

Nos últimos três anos, o hotel comprou três prédios vizinhos: um onde funcionava a loja da famosa joalheria Harry Winston, outra na Rue Clement Marot e outro onde funcionava o Relais Plaza, que era alugado pelo hotel há muitos anos.

Em maio do ano que vem, quando voltar a receber hóspedes, o Plaza Athénée terá mais seis quartos, oito suítes, um salão de baile e dois espaços para eventos e até seu estrelado restaurante, comandado pelo super Chef Alain Ducasse, também terá sido renovado.

Em novembro deste ano, hotel plantará 100 novas árvores nos jardins do Château de Versailles, em comemoração aos seus 100 anos e enquanto estiver fechado, alguns de seus profissionais mais reconhecidos estarão em atividade em outros endereços.

Por exemplo, seu famoso bolo de Natal do Chef Pâtissier Christophe Michalak será servido no The Dorchester, em Londres, e no Le Meurice, de Paris. Este último também receberá a equipe do Bar du Plaza durante a próxima Fashion Week, em março de 2014.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Começa hoje em Paris o ASVOFF 6 - o mais importante festival de filmes de moda do mundo



Segundo informações da Globonews, começa hoje, no Centre Georges Pompidou, a sexta edição do mais importante festival de filmes de moda, o ASVOFF, que foi criado em 2008 pela jornalista americana Diane Pernet, uma jornalista americana baseada na França.

Pernet se formou em cinema, foi estilista em Nova York nos anos 80, editora da revista Joyce e dos sites da Elle e Vogue francesas e, em 2005, lançou 'A Shaded View on Fashion', um dos três primeiros blogs de moda da história que é, até hoje, considerado um dos mais influentes do meio.

Em 2006, ela filmou com uma câmera de bolso uma viagem entre Londres e Monte Carlo para a marca Eley Kishimoto. Os vídeos fizeram tanto sucesso no blog que levaram Diane a criar seu próprio festival.

A sexta edição conta com uma competição de curtas-metragens, um tributo ao cineasta Larry Clark, uma filme raro do perfumista Serge Lutens, além de performances, documentários e palestras com profissionais da moda. Alguns dos filmes são editoriais de moda em movimento e outros têm um regitro mais intelectual, mas em todos a moda é, na verdade, só um pretexto para as experiências visuais de fotógrafos, cineastas, maquiadores e artistas plásticos.

Apesar de seu visual excêntrico, Diane é uma profissional muito séria e o festival atrai nomes importantes, como os fotógrafos David Sims, Ellen von Unwerth e até o Bruce Weber. Diane diz que, quando recebeu o e-mail de Weber perguntando se podia participar, entendeu que o festival estava realmente se tornando relevante. Para quem não lembra, ele é um fotógrafo de moda que ficou mundialmente conhecido no final dos anos 80 por suas campanhas da Calvin Klein e, depois, por um documentário sobre o Chet Baker, clipes para os Pet Shop Boys e editorais para a Vogue italiana.

O ASVOFF 6 fica em cartaz até amanhã, domingo (13) e algumas sessões são gratuitas e outras custam de € 4 a € 6 por pessoa.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Air France terá vôo direto entre Paris e Brasília



Segundo informações da EFE, a Air France anunciou hoje que reforçará sua presença no Brasil a partir de 31 de março de 2014, quando lançará um novo vôo direto entre Paris e Brasília.

Os vôos entre o Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle e o Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek terão freqüência de três vezes por semana (segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira) em aparelhos Boeing 777-200ER, com capacidade para 309 passageiros.

"O Brasil é um dos principais mercados do Grupo Air France. Não só porque o país abrigará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, mas também por seu esplendor regional e mundial", declarou em comunicado seu Diretor-Geral Comercial, Patrick Alexandre.

Com essa nova rota a empresa espera não apenas "reforçar sua presença no Brasil" mas também oferecer voos a "mais de 20 destinos da América Latina" graças a um acordo para compartilhar itinerários com a Gol, acrescentou em seu comunicado.
 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

50 anos da morte de Piaf são lembrados em Paris



Para relembrar os 50 anos da morte de Edith Piaf, em 10 de outubro de 1963 e que serão completados amanhã (10), Paris homenageará a intérprete fundamental da música francesa com um festival que durará até a noite do próximo domingo (13).

Com apresentações musicais nas ruas dos bairros onde viveu Piaf - que começou cantando na rua e em cabarés e que acabou se tornando uma artista consagrada, chegando até a cantar no alto da Tour Eiffel.

Apesar sua figura pequena - Piaf não chegava a ter um metro e meio de altura - e seus vestidos sempre pretos, a força em cima do palco a tornou em um ícone da música francesa, cujo sucesso musical foi acompanhado de uma mitificação de sua figura: no número 72 da Rue de Belleville, no 20ème arrondissement de Paris, há uma placa que lembra o nascimento da artista: "nos degraus desta casa" - quando, na realidade, ela nasceu em um hospital próximo a sua casa, segundo seu registro de nascimento.

No entanto, é fato que a artista francesa teve uma infância dura: foi abandonada pela mãe e viveu com o pai, que acompanhava enquanto ele se exibia como contorcionista na rua e, durante a infância, Piaf também conviveu com a avó materna, que trabalhava em um circo, e com a avó paterna, que gerenciava um prostíbulo na Normandia.

Aos 15 anos, a jovem começou a cantar na rua, onde foi descoberta pelo dono do cabaré Gerny's, Louis Leplée, que batizou a Edith Giovanna Gassion como a "môme" (moça) "Piaf'" - que ao pé da letra significa pardal - e lhe deu a oportunidade de atuar em seu estabelecimento.

A carreira musical do ícone da música francesa seguiu nos cabarés e salões parisienses, onde recebeu grande reconhecimento e chegou a atuar em salas emblemáticas como Pleyel e Olympia mas, no entanto, por trás de seu sucesso musical se escondiam as dificuldades, como a morte de sua única filha, Marcelle, que teve aos 18 anos, vítima de uma meningite aos dois anos.

Piaf cantava sua vida essas experiências fizeram com que ela optasse por por canções sobre o amor, algumas inesquecíveis como "La vie en rose".

O sucesso profissional foi acompanhado por uma vida tumultuada e intensa, com mudanças constantes, dois maridos e vários amantes, embora seu grande amor tenha sido o boxeador francês Marcel Cerda, por quem se apaixonou em Nova York e que poucos anos depois morreria em um acidente de avião.

Sua morte marcou a cantora francesa, que se deixou levar pela fatalidade abusando do álcool e da morfina mas, apesar da decadência física, a artista francesa teve forças para dar diversos concertos na sala Olympia, na qual havia se apresentado no início da carreira.

Em entrevista divulgada algum tempo antes de morrer, Piaf revelou um desejo - "não gostaria morrer velha" - que se tornou um presságio, já que pouco depois morreria aos 47 anos, acompanhada de seu segundo marido, Theo Sarapo, no sul da França.

A morte não encerrou o mito, já que os discos de Piaf à venda e em seu túmulo, situado no cemitério parisiense de Père Lachaise, há flores todos os dias que lembram a interprete de "Je ne regrette rien".

A influência de Edith Piaf na música francesa não se explica só com sua discografia porque a diva impulsionou também as carreiras artísticas de outros intérpretes, como Charles Aznavour e Georges Moustaki.

A vida de Piaf foi transformada no filme "Piaf - Um Hino ao Amor", ganhador de cinco prêmios César e do Oscar de melhor atriz para Marion Cotillard.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Marseille e Avignon revisitadas


O moderno prédio do Mucem, no porto de Marselha
Foto: Claude Paris / AP
O moderno prédio do Mucem, no porto de Marselha. Foto de Claude Paris / AP
A Editora assistente do Boa Viagem do jornal O Globo, Cristina Massari, publicou nesta última segunda, (7), uma excelente reportagem sobre a revitalização de Marseille e de Avignon, que reproduzo e recomendo a leitura, segue a peça:

Provence reeditada:
Marselha e Avignon renovam atrações


Região portuária revitalizada e espetáculo de luz e som
3D são novidades nessas cidades do sul da França


RIO - Há quem culpe Peter Mayle por ter popularizado a Provence, após o lançamento de seu “Um ano na Provence”, em 1989 (no Brasil, em 1990 pela Rocco). Hoje o best seller volta às livrarias reeditado pela Sextante, e a região famosa pelas cores da alfazema, do vinhos tinto ou rosé, aromas de lavanda e a gastronomia que preza os ingredientes locais e pescados do Mediterrâneo, também volta à cena. Além dos prazeres do campo, Marselha — capital da região — e Avignon — a cidade dos papas — acenam com novidades urbanas. Semana passada uma comitiva de representantes do setor de turismo da região esteve no Rio e em São Paulo, para promover o destino.

O título de capital europeia da cultura, a recomendação feita pelo “The New York Times” como um dos destinos a serem visitados em 2013, e a renovação da área portuária deram um novo ânimo a Marselha, que tem o primeiro porto da França, onde desembarcam mais de um milhão de passageiros de navios de cruzeiro. Embora também seja porta de entrada para o tráfico de drogas, responsável pela pela fama da violência que a cidade luta em se livrar.

Aos turistas que desembarcam por lá, seja de navio, carro ou de TGV, o porto está tinindo de novo. O novo Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo (Mucem) é uma das âncoras da área, com três restaurantes (um ‘bistrô chic’, uma brasserie e um café) comandados pelo chef estrelado Gerald Passedat (3 estrelas Michelin no Le Petit Nice, desde 2008, também em Marselha). O renovado Vieux Port tem ainda o centro cultural Villa Méditerranée, inaugurado em abril e, a partir do ano que vem, ganha a área Les Terrasses du Port, com 160 lojas e restaurantes com vista panorâmica. No Hôtel Dieu Intercontinental, aberto em abril (diárias a € 215) numa propriedade restaurada do século XVIII, fazem as honras um spa Clarins e um restaurante gastronômico — o L’Alcyone — com vista para o porto e a Basílica de Notre-Dame de la Guarde.

Em Avignon, o famoso palácio que abrigou os papas Bento XII e Clemente VI, entre outros, durante o século XIV, ganhou este ano um novo espetáculo de som e luz em 3D, “Le luminessences d’Avignon” criado por Bruno Seillier, que apresentou a temporada de “La nuit aux Invalides”, em Paris. A apresentação de Avignon narra a história do palácio. Coladinho a ele está o hotel La Mirande, incluído por Patricia Schultz no ‘guia de cabeceira’ “1.000 lugares para conhecer antes de morrer”. Antiga residência de cardeais, fica tão próximo ao palácio dos papas que chega a ter uma sala onde se descobriu uma passagem secreta que levava à construção vizinha. O hotel (diárias a € 350), que pertence a uma família alemã, foi decorado como um museu. Em toda a propriedade há obras de arte do acervo da família. As salas comuns são dedicadas a períodos relevantes na História e da arte europeias: tem a sala do Renascimento, a do século XVII, com tapeçarias orientais. O restaurante gastronômicos do hotel é comandado pelo premiado chef Jean-Claude Aubertin. As aulas de culinária começam pela manhã com a visita ao mercado na companhia do chef. Na cave, acontecem as degustações de queijos harmonizadas com os vinhos de Châteneuf-du-Pape e que trazem o sabor dos distintos terroirs da Provence produzidos por vinícolas que podem ser visitadas, como a Ogier. Hoje longe das cozinhas de hotéis, mas com passagem pelo La Mirande, onde conquistou uma estrela Michelin, o simpático chef Daniel Hébet, se lançou em voo solo desde 2003, no Le Jardin du Quai, em L’isle-sur-la-Sorgue, a cerca de 30km de Avignon.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A 28ª travessia de Paris e de Hauts de Seine



Neste último domingo (6) milhares de pessoas em barcos à remo fizeram um percurso de 34km saindo e retornando pelo Sena da ilha de Monsieur em Hauts de Seine - um refúgio verde com 6 hectares, na 28ème Traversées de Paris e de Hauts de Seine.

No percurso os remadores puderam ver de perto a Esplanade des Invalides, a Tour Eiffel, a Pont Alexandre III, a Assemblée Nationale e a Pont des Arts, passando assim por alguns dos mais belos marcos de Paris.

domingo, 6 de outubro de 2013

A 12ª Edição da Nuit Blanche



Ontem (5) aconteceu a 12ª Edição da Nuit Blanche, que é uma espécie de jornada cultural madrugada adentro que foi a origem de muitas manifestações semelhantes em diversas cidades do mundo, como os “viradões culturais” no Rio e em São Paulo.

A 12ª Edição da Nuit Blanche marcou um encontro com os insones que apreciam arte já à partir das 19h00 de sábado, quando exposições, instalações e performances animaram e aconteceram em diversos arrondissements da Cidade Luz durante toda a noite e madrugada de domingo.

Como em todas as edições anteriores, os transportes públicos funcionaram durante toda a noite para facilitar a vida dos que visitaram, de forma gratuita um evento cultural ímpar que proporcionou momentos de encontros e de descobertas sob o signo da excelência da diversidade cultural, trazendo uma enorme variedade de artes visuais com vídeos, performances, esculturas e instalações em locais como monumentos, museus, centros culturais, centros de arte, escolas, teatros, praças, jardins. edifícios públicos e centros desportivos e de lazer.

Veja aqui o vídeo promocional da 12ª Edição da Nuit Blanche
http://www.dailymotion.com/video/x15kn7c_nuit-blanche-2013-en-avant-premiere_creation

sábado, 5 de outubro de 2013

Novo álbum de Asterix é apresentado em Paris




“Astérix entre os Pictos”, o 35º álbum dos irredutíveis gauleses, terá uma tiragem de cinco milhões de exemplares e coloca Astérix e Obélix numa viagem à antiga Escócia, onde conhecerão os guerreiros Pictos.

O primeiro livro da saga que não é assinado por nenhum de seus dois criadores, René Goscinny, falecido em 1977, e Albert Uderzo, que apenas supervisionou o projeto, foi apresentada nesta quarta-feira (2) na capital francesa e será lançada em 15 países no dia 24 de outubro, com roteiro de Jean-Yves Ferri e ilustrações de Didier Conrad.

Durante a apresentação do álbum, Uderzo, de 86 anos, admitiu que era reticente ao fato da saga ter continuidade sem a participação de nenhum de seus dois criadores, mas, como ele mesmo disse, acabou sendo convencido por Anne, a filha de Goscinny.

Anne lembrou que as aventuras do personagem francês seguiram pelas mãos de Uderzo após a morte de seu pai, ressaltando que Asterix tem 'uma identidade forte' o suficiente para sobreviver mesmo sem seus autores.

Neste sentido, o roteirista Jean-Yves Ferri, conhecido na França pela série Aimé Lacapelle, assegurou que tentou respeitar ao máximo 'o ritmo e os jogos de palavras' próprios da saga.

Didier Conrad, por sua parte, admitiu que ter desenhado o novo álbum de Asterix foi 'muito complexo', já que optou por seguir os mesmos traços feitos por Uderzo. Embora tenha se mostrado satisfeito com o resultado, o ilustrador indicou que, se tivesse oportunidade de participar de outro álbum, 'faria algo muito melhor'.

Aliás, Ferri também não descartou a possibilidade de continuar trabalhando na saga, tendo em vista que, como ele mesmo destacou, não lhe faltam ideias para outras histórias.

Nesta nova aventura, apesar do grande mistério feito torno desse lançamento, Asterix e Obelix mantêm contato com a tribo dos pictos, que viviam no norte das Ilhas Britânicas, além da Muralha de Adriano, no que hoje é a Escócia.

Uderzo se mostrou muito satisfeito com o resultado do novo álbum e assinalou que tanto Conrad como Ferri, que nasceram em 1959, o mesmo ano em que a primeira história em quadrinhos da saga foi lançada, 'teriam sido feitos para Asterix, embora não soubessem'.

Os novos desenhista e roteirista foram selecionados em um processo confidencial pelo próprio Uderzo e pela filha de Goscinny, que qualificaram como 'extraordinário' o título de 'Asterix e Entre os Pictos', uma referência ao nome que os romanos davam aos habitantes da Escócia.

O criador da série revelou que as ilustrações do desse novo álbum foram iniciadas por outro artista, mas, após um ano de trabalho, ele precisou abandonar o projeto. Desta forma, Conrad foi convidado para retomar o trabalho e, em apenas seis meses, já tinha acabado.

Ferri, nascido na Argélia, confessou que seu personagem favorito é Obelix, 'o mais imprevisível', enquanto Conrad, nascido em Marselha e de origem suíça, se identifica mais com Asterix.

Conrad também apontou que, apesar de Asterix 'ser muito francês', ele tem 'algo de universal', um fato que pode explicar seu êxito no mundo todo.

A saga protagonizada por esses dois 'irredutíveis franceses' é a mais vendida da história, com mais de 352 milhões de álbuns vendidos no mundo todo e com traduções para 111 idiomas, segundo assinalou a gerente da editora Albert René, Isabelle Magnac.

Além do novo álbum, um novo filme de animação em 3D de Asterix, que terá direção de Louis Clichy, deverá ser lançado no início de 2015, enquanto a Biblioteca Nacional da França acolherá uma exposição dedicada à saga a partir do próximo dia 13 de outubro.

Uderzo deixou o desenho no ano 2010, após 68 anos de dedicação às HQ's, e o último volume criado por ele, 'Asterix e Obelix - O Livro de Ouro', foi publicado em 2009.

O personagem de Asterix surgiu na revista Pilotis no ano de 1959, mas o primeiro álbum, intitulado 'Asterix, o Francês', foi publicado somente dois anos mais tarde e com uma tiragem de 6 mil exemplares.

Na sequência vieram outros 33 livros, com títulos como 'Asterix e os Godos' e 'Asterix e Cleópatra', alguns dos quais também foram levados aos cinemas, tanto em animação - 'Os 12 Trabalhos de Asterix' - como em filmes protagonizados por atores, como 'Asterix: missão Cleópatra', que conta com participação Christian Clavier e Gérard Depardieu.

Informações da EFE.

 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Air France oferecerá assentos mais confortáveis

Accroche casqueA partir de junho do ano que vem as classes Coach (econômica) Premium Voyager da Air France passarão a contar com novos modelos de poltronas e entretenimento a bordo, apresentados pela companhia no mês passado, sendo que o primeiro voo com as novas melhorias acontecerá no verão europeu de 2014.

Na econômica o assento será renovado e terá mais espaço para as pernas, novas almofadas, encostos de cabeça mais confortáveis, uma mesa maior e contará com novas funcionalidades, incluindo uma tomada elétrica e apoio para fones de ouvido - já na Premium Voyager as poltronas terão almofadas bem mais confortáveis e apoio para os pés com mais posições.

O entretenimento de bordo também sofrerá melhorias, com novas telas touch screen mais largas e imagens em alta definição que oferecerão mais de 1.000 horas de música, filmes, séries de TV e outros programas “on demand”.

No serviço de refeições a bordo as novidades incluem, já desde o dia 1º de setembro, um segundo prato quente, uma nova oferta de sobremesas e ainda louça com concepção ecológica.

Sièges Economy

Sièges Economy

Passager en Economy





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Homem-Aranha escala torre da GDF Suez em Paris

Alain Robert escala a torre


















Segundo informações da Reuters, o escalador francês Alain Robert, conhecido como 'homem-aranha', subiu sem equipamentos de segurança o exterior da Tour GDF Suez, de 185 metros e 36 andares, em La Défense, que é o maior centro financeiro de Paris.

Alain Robert não costuma informar as autoridades sobre essas empreitadas. Mas os bombeiros já tomaram conhecimento e montaram uma infraestrutura lá embaixo caso aconteça uma queda e a administração do prédio afirmou não estar ciente de qualquer escalada de Robert que, em 2011, o escalou o mesmo prédio.



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Rail Europe oferece Barcelona-Paris para brasileiros



Segundo informações da EFE, a Rail Europe, companhia franco-suíça responsável pela comercialização de passagens de trem na Europa, apresentou oficialmente nesta quarta-feira em São Paulo a rota Barcelona-Paris, que começará a operar no final do ano e que a empresa acredita ter potencial para atrair os turistas brasileiros.

A diretora regional da Rail Europe na América do Sul, María Corinaldesi, disse à Agência Efe que o constante aumento de turistas brasileiros na Europa 'potencializará' a comercialização de passagens no país.

'No Brasil, os bilhetes começarão a ser vendidos no mesmo dia em que começar a funcionar a nova linha', disse a executiva, que destacou o aumento de 5% nas vendas globais da companhia, número que está dentro das previsões de crescimento de 12% no ano.

Em 2012, a Rail Europe faturou 200 milhões de euros (US$ 271,8 milhões) e o Brasil representou 10% desse montante.

A companhia espera que a participação do Brasil aumente para 15% neste ano.

A rota Barcelona-Paris será operada pelas empresas estatais de ferrovias SNCF, da França, e Renfe, da Espanha, passando por cidades como Nimes, Montpellier, Narbonne e Perpignan, em território francês, e Gerona e Figueras, no país ibérico, com o complemento de trens de alta velocidade (TAV) em outras localidades.

No ato realizado em São Paulo, com presença de empresários e imprensa especializados em turismo, a Rail Europe anunciou a campanha ganhadora no Brasil do concurso 'Compras em Londres e Paris', vencida por Jéssica Piccinini com 65% dos votos na internet.

A campanha, patrocinada pela Eurostar, Westfield e Galerias Lafayette, promove as facilidades de compras para o turista brasileiro, que conta com orientações e guias em língua portuguesa em algumas lojas e shoppings europeus.

No caso da Lafayette, as galerias oferecem promoções que coincidem com os feriados no Brasil, com descontos para os turistas brasileiros.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Na Place Vendôme, o Spa Aquamoon é um luxo



Instalado em luxuosos e tranquilos 600m2 localizados em meio às joalherias da Place Vendôme, o Spa Aquamoon combina materiais, aromas, iluminação suave e música relaxante apenas para você relaxar de forma inesquecível.

Doze cabines para massagens, tratamentos e rituais de beleza, sauna, banho turco, banhos romanos, um confortável salão de repouso, uma bolha de imersão sensorial (a única em Paris), waterbikes e SpaJet: nada falta para lhe de forma inesquecível - tratamentos a partir de 39,00 Euros.

19, Place Vendôme
Cour d'honneur
1er arrondissement
Telefone: 01 42 86 10 00
www.aquamoon.fr