sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Reims: a Cidade do Champagne

Outro dia, acompanhado por um casal de amigos vindos do Rio, demos um pulo em Reims, que fica a leste de Paris, com pouco menos de 200.000 habitantes, na Região de Champagne-Ardennes, no Departamento do Marne.

Nesta região encontram-se produtores como Veuve Clicquot Ponsardin, Taittinger,  Louis Roederer,
Pommery, Piper-Heidsieck, Mumm, Lanson, Krug e Charles Heidsieck, entre outros.

S
aímos de Paris de carro e, seguindo pela auto-estrada A4, lá chegamos em menos de duas horas e descobrimos que Reims tem um certo ar aconchegante, apesar de estar de cabeça-para-baixo por conta das obras de um novo “tram-way” (bonde), com muitos monumentos, prédios antigos e uma linda catedral em estilo gótico.

Logo ao chegar fomos para o calçadão que fica na Place Drouet d'Erlon onde há vários bares, hotéis e restaurantes e um excelente estacionamento subterrâneo.

Escolhemos para almoçar o Le Continental, que fica no número 95 da Place Drouet d'Erlon, onde comemos deliciosamente bem, com muita fartura e um preço tão baixo que era capaz de envergonhar qualquer parisiense.

Ao acabarmos fomos visitar as caves (local onde se armazenam os vinhos) da Maison Taittinger, no número 9 da Place Saint-Nicaise, onde fomos recepcionados por uma jovem sommelier que nos guiou por uma cave com cerca de 3 kilômetros de túneis, inclusive com trechos da época Galo-Romana e com cerca de 3 milhões de garrafas mas que segundo ela, essa seria a menor da empresa, haveria outra com 10 kilômetros de túneis e com cerca de 18 milhões de garrafas.

Ao final da visita houve tempo para uma breve degustação de champagnes e um fato curioso: uma senhora e sua filha, ambas muito falantes e dizendo que eram de São Paulo mas que como haviam saído do Brasil há muito tempo, mal falavam o português, saíram apressadas, no meio da sessão.

Em seguida a namorada deste amigo do Rio se deu conta que sua bolsa havia desaparecido com os cartões e os passaportes – o dinheiro em espécie estava com ela.

Minutos depois essa senhora volta sem a filha, com a bolsa na mão e se desculpando por ter a levado “por distração” – me respondam: quantas mulheres se enganariam assim e sairiam, não com uma, mas com duas bolsas?

Pois é, para mim, essa senhora viu que não havia dinheiro e resolveu não correr riscos, achando por bem devolver o botim, até porque já estávamos saindo atrás delas.

Ao sair de lá fomos visitar a Catedral de Notre-Dame de Reims que forma, em conjunto com a Catedral de Chartres, a dupla de catedrais góticas mais importantes da França – batendo inclusive a Notre-Dame de Paris.

A história conta que no ano 250, Reims já era sede do bispado de Champagne, e sua influência religiosa era tão importante nesta parte da Europa, que se acredita que a conversão dos estados germânicos ao catolicismo foi conseguida graças aos religiosos de Reims.

Mas foi em 1211 – quase mil anos depois – que o arcebispo Aubrey de Humbert assentou a pedra inaugural da nova catedral, que teve seu término em 1516, com uma área construída de 6.650 m2, o comprimento da nave chegava a 139 metros, sua largura era de 13 metros e altura de 35 metros.











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