Em Paris, a região de Montparnasse é conhecida por abrigar restaurantes e cafés como o Le Dôme, o La Rotonde, o Le Select, o La Coupole e o Le Boeuf, onde artistas e intelectuais iam e vinham, tentando seu ganha pão e se reunindo em conversas animadas.
Um destes lugares é o La Closerie des Lilas, fundado em 1847 e que fica no número 171 do Boulevard du Montparnasse, no 6eme arrondissement, se transformou de um simples café florido ao ar livre, no local de encontro dos maiores artistas e pensadores de todo o mundo contemporâneo.
Gente como Émile Zola, Lênin, Paul Cézanne, Théophile Gautier, os irmãos Goncourt foram frequentadores habituais assim como Paul Verlaine, Apollinaire, Alfred Jarry, Paul Fort, Moréas,
Salmon, Maeterlinck, Merrill Stuart, Barrès, Gide, Maurras, Jules Renard, Tristan Tzara e André Breton.
Podemos citar ainda Modigliani, Paul Fort, André Breton, Aragon, Van Dongen, Picasso, Jean-Paul Sartre, André Gide, Paul Eluard, Oscar Wilde, Beckett, Man Ray, Ezra Pound e ainda muitos americanos expatriados como Hemingway, Fitzgerald, Miller que lá fizeram seu ponto de encontro preferido em Paris.
No Closerie des Lilas, durante um século e meio, todos os grandes poetas, de todas as mentes mais belas e mais talentosos artistas reconstruíram o mundo de acordo com a suas próprias e inebriantes ideias.
Anos se passaram, gerações se passaram e a tradição do local ainda vive.
E na cozinha então, nem se fala: tive como entrada (apesar de ser um prato) Quenelles de Brochet, façon “Closerie des Lilas”, depois como prato Saint-Jacques poêlées, façon Dubarry e como sobremesa Millefeuille Vanille.
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