No dia 10 de janeiro de 1920, entrava em vigor o tratado de paz de Versailles e a Primeira Guerra Mundial estava oficialmente encerrada, há exatos 93 anos atrás.
Após mais de quatro anos de combates onde foram desperdiçadas milhões de vítimas, o Império Alemão – derrotado – teve de assinar o acordo cuja as condições foram ditadas pelos Aliados vitoriosos: França, Reino Unido, Itália, os Estados Unidos e outros 28 países a eles associados e, como não houve negociações de paz propriamente ditas, a assinatura deste tratado foi entendido na Alemanha como uma humilhação extrema.
Isso porque as exigências dos Aliados foram extremamente duras – porém não mais duras do que o plano de paz que a Alemanha teria imposto aos derrotados, se tivesse vencido a guerra: ela teve de abrir mão da Alsácia-Lorena para a França, importantes centros de produção agrícola e industrial no Leste foram perdidos e as revindicações de reparações de guerra à Alemanha atingiram a soma astronômica de 132 bilhões de marcos de ouro um valor tão alto que suas últimas parcelas de juros e amortização só acabaram de serem pagas pela República Federal da Alemanha em junho de 1980.
Até hoje, o Tratado de Versailles fomentou e criou toda uma série de focos de crise, como demonstra o exemplo da Hungria, então aliado da Alemanha, o país perdeu enormes territórios: a Eslováquia, Burgenland, a Eslavônia e a Transilvânia.
Na década de 90, políticos nacionalistas voltaram a contestar as atuais fronteiras da Hungria, afirmando que as transformações políticas na Europa oriental e nos Bálcãs teriam anulado a ordem geopolítica de paz, criada em 1920.
Outro exemplo é o conflito do Alto Ádige, entre a Itália e a Áustria, que gira em torno da fixação da fronteira norte da Itália no passo de Brennero.
Ou o conflito do Oriente Médio, entre os israelenses e os árabes, que tampouco aceitam o Tratado de Versailles e as suas fronteiras, resultantes da nova divisão do Império Otomano.
O mesmo é válido para o direito de autodeterminação dos curdos, que foi prometido, mas nunca concretizado.
E até mesmo as antigas colônias alemãs Burundi e Ruanda, na África Oriental, que foram entregues à administração da Bélgica em 1919, devem suas existências como países soberanos ao Tratado de Versailles.
Após mais de quatro anos de combates onde foram desperdiçadas milhões de vítimas, o Império Alemão – derrotado – teve de assinar o acordo cuja as condições foram ditadas pelos Aliados vitoriosos: França, Reino Unido, Itália, os Estados Unidos e outros 28 países a eles associados e, como não houve negociações de paz propriamente ditas, a assinatura deste tratado foi entendido na Alemanha como uma humilhação extrema.
Isso porque as exigências dos Aliados foram extremamente duras – porém não mais duras do que o plano de paz que a Alemanha teria imposto aos derrotados, se tivesse vencido a guerra: ela teve de abrir mão da Alsácia-Lorena para a França, importantes centros de produção agrícola e industrial no Leste foram perdidos e as revindicações de reparações de guerra à Alemanha atingiram a soma astronômica de 132 bilhões de marcos de ouro um valor tão alto que suas últimas parcelas de juros e amortização só acabaram de serem pagas pela República Federal da Alemanha em junho de 1980.
Até hoje, o Tratado de Versailles fomentou e criou toda uma série de focos de crise, como demonstra o exemplo da Hungria, então aliado da Alemanha, o país perdeu enormes territórios: a Eslováquia, Burgenland, a Eslavônia e a Transilvânia.
Na década de 90, políticos nacionalistas voltaram a contestar as atuais fronteiras da Hungria, afirmando que as transformações políticas na Europa oriental e nos Bálcãs teriam anulado a ordem geopolítica de paz, criada em 1920.
Outro exemplo é o conflito do Alto Ádige, entre a Itália e a Áustria, que gira em torno da fixação da fronteira norte da Itália no passo de Brennero.
Ou o conflito do Oriente Médio, entre os israelenses e os árabes, que tampouco aceitam o Tratado de Versailles e as suas fronteiras, resultantes da nova divisão do Império Otomano.
O mesmo é válido para o direito de autodeterminação dos curdos, que foi prometido, mas nunca concretizado.
E até mesmo as antigas colônias alemãs Burundi e Ruanda, na África Oriental, que foram entregues à administração da Bélgica em 1919, devem suas existências como países soberanos ao Tratado de Versailles.
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