Segundo informações da Reuters, cinco trens de alta velocidade (TGV), 900 ônibus e incontáveis automóveis deixaram suas cidades na província, muitos antes do amanhecer, em direção a três pontos da capital francesa para as marchas, que convergiram para a Tour Eiffel no final da tarde deste domingo (13) levando manifestantes de toda a França para um protesto maciço contra o casamento gay.
Fortemente apoiados pela hierarquia católica, ativistas mobilizaram uma coalizão híbrida de famílias religiosas, políticos conservadores, muçulmanos, evangélicos e até mesmo homossexuais que se opõem ao casamento gay para a demonstração de força.
"Queremos que esse projeto de lei seja derrubado", disse Patricia Soullier, organizadora do protesto, à BFM-TV antes de entrar em um trem em Montpellier, no sul da França, que seguia para Paris pela manhã cedo a fim de acompanhar milhares de pessoas que marcharam debaixo de forte frio contra a reforma polêmica que o presidente François Hollande prometeu executar até junho, de acordo com uma promessa feita durante sua campanha eleitoral.
Apesar de dispor de votos suficientes no Parlamento para aprová-la facilmente, o Presidente enfureceu muitos opositores ao tentar passar a reforma sem muito debate público e vacilou sobre alguns detalhes da reforma.
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