Paris combina com Ferrari ou com Rolls-Royce?

Quando em Paris pela primeira vez, ao fim de 1978, notei que as pessoas que tinham posses, usavam o carro inglês, que à época, ao menos para mim, tinha um design clássico, magnífico e que, aliás, até hoje considero com um dos mais bonitos.

Outro fato era que, naquele tempo, os donos de tais automóveis eram pessoas de meia idade ou mais, o que chamaríamos hoje de 3ª idade.

De uns quinze anos para cá, noto duas diferenças, a primeira é que a idade das pessoas que podem se dar ao luxo de comprar automóveis deste nível de preço caiu. E caiu muito. A segunda é que estas pessoas – e reputo isso à idade – preferem outras marcas, notadamente a Ferrari.

Um fato curioso aconteceu comigo, aqui em Paris, em fevereiro de 1998: um amigo que aqui morava tinha uma Ferrari 456GT, verde com interior creme, de uma elegância ímpar e um dia ele me disse, vamos dar uma volta no Bois de Boulogne e você dirige.

Fiquei excitado e também preocupado, já tinha dirigido carros caros, mas nunca uma Ferrari, me sentia uma criança mas, lá fomos nós.

Saímos da casa dele que era na Rue de Villersexel, no 7éme arrondissement e rumamos para o Bois de Boulogne, contornando a Place de la Concorde, subindo a Avenue des Champs Elysées, fazendo meia curva no Arc de Triomphe para então descer a Avenue de la Grande Armée para, finalmente, entrarmos no Bois de Boulogne pela Porte Maillot.

Ao pararmos em um sinal, quase entendo no Bois de Boulogne, meu amigo me fala: “tem um Rolls-Royce aqui ao lado, mas não olha, não! Quando eu falar, você se vira que vão estar todos lá de d3entro olhando para o “nosso” carro”.

Dito e feito, quando ele deu a deixa, olhei para o carro ao lado e todos os seus ocupantes estavam admirando a Ferrari.

Mas, respondendo à pergunta do título, para mim, apesar da experiência com a Ferrari do meu amigo, Paris combina mais com o Rolls-Royce.

F 456 GT

F 456 GT

Rolls-Royce 1978

Rolls-Royce

Rolls-Royce 1978

Rolls-Royce 1978 

F 458 2011

F 458 2011

F 599 2011

F 599 2011