No sábado passado, enquanto minha mulher dormia, um casal de amigos ligou e disse que estavam passando quase em frente aqui de casa e perguntaram se eu não queria caminhar com eles.
Como teria que passear com os cães naquela hora, aceitei e desci com o Indy, nosso Shar-Pei e com a Spivi, nossa Epangnol Breton e fomos os cinco, felizes, a passear pela Île de Saint Louis, em frente aqui de casa.
Como esse amigo lá morou por mais de vinte anos, ele conhece todos os donos de bares, restaurantes, mercados, loterias, enfim, conhece a todos e por essa razão resolvemos parar no bar que ele tomava café da manhã: tomei uma Coca Light, a namorada dele comeu um omelete com uma água e ele tomou duas cervejas.
Mas, em determinado momento, me toquei que os cães nunca haviam, em toda sua vida, ido à um restaurante e percebi que, apesar de estarmos sentados na varanda (na rua, mesmo), os dois estavam sentadinhos vendo a vida passar.
Nessa hora resolvi que na primeira oportunidade os levaria para um almoço. E, no dia seguinte, aproveitando que o La Rotisserie du Beaujolais - que fica no 19, Quai de la Tournelle e é do mesmo dono do famoso La Tour D’Argent (algo como o Antiquarius e o Da Silva) - iria fechar para suas férias anuais na segunda, liguei e reservei uma mesa que fica afastada das demais e lá fomos nós para o Beaujolais, que fica de frente para o Rio Sena e sua especialidades são as carnes vermelhas e aves como patos e frangos, tem ambiente acolhedor e seu serviço é correto.
Como sempre pedi o Foie Gras Poêlé de entrada, como prato a Demi-Poulet Roti avec du Purée Maison e, para a sobremesa, uma incrível Tarte au Citron Meringuée.
Vejam aí nas fotos como os dois se comportaram melhor do que em casa: não vou esquecer nunca!
Puxa, nem vi a hora passar, estou de saída para almoçar.
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