Mesmo com tempo encoberto e em meio crise do Euro, os franceses comemoraram nesta quinta-feira (14) a sua festa nacional, data que representa o início da Revolução Francesa em 1789, quando o povo de París saiu às ruas para protestar contra o regime monárquico opressor e populares invadiram a Bastilha, fortaleza que servia como prisão polítiva e que simbolizava o Absolutismo real, libertaram presos e derrubaram o prédio, marcando assim o início da Revolução Francesa.
O tradicional desfile militar na Avenue des Champs-Elysées, decorada desde o Arco do Triunfo até a Place de la Concorde com as cores da bandeira francesa, branca, vermelho e azul, teve mais de cinco mil militares franceses, que teve um tom triste por conta da morte de cinco soldados franceses ontem, em uma emboscada no Afeganistão, que também feriu gravemente feridos quatro outros que estão hospitalizados.
O Presidente Nicolas Sarkozy, autoridade francesas e estrangeiras assistiram ao desfile em uma tribuna de honra, montada ao pé do Obelisco de Luxor e os homenageados deste ano foram os soldados que combateram no Afeganistão e na Costa do Marfim, os bombeiros e os territórios ultramarinos, como Polinésia e Guiana Francesa.
O ponto alto do desfile foi o show aéreo, com especial destaque para os caças Rafale, para os aviões de reabastecimento e para os helicópetros. Este show aéreo foi, para a França, mais uma boa oportunidade de exibir estes aparelhos que tenta vender no mercado exterior, em especial para a FAB (Força Aérea Brasileira), que abriu uma licitação para renovar sua frota, ainda durante o governo Lula.Mas o ministro, da Defesa, Nelson Jobim, já declarou que uma decisão só deverá ser tomada em 2012, sendo que o principal rival do Rafale nesta licitação é o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.
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