Ao final de 1995 o produto desta viagem virou uma exposição de fotos no Fashion Mall, no Rio de Janeiro e, a partir de partir de 1996, o Jefferson conseguiu novos patrocínios (nosso inclusive) e dedicou boa parte de suas férias, viagens, economias, forças e paixões à produção de um livro: Os Caminhos do Jazz.
Depois de seis anos e paradas em Nova Orleans, Nova York, Chicago, Los Angeles, Havana, Buenos Aires, Santiago do Chile, São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Praga, Moscou, Tóquio, Milão, Londres e, naturalmente, Paris, o livro reuniu 280 fotografias escolhidas entre mais de 4 mil imagens.
Segundo o autor, nos países do Leste Europeu, os músicos que viveram sob o jugo da Cortina de Ferro desenvolveram um apurado gosto para o jazz, única forma na qual podiam se expressar sem risco de serem censurados e mais: que é impressionante a influência que eles tiveram do Jazz praticado na França.
Já em Paris há mais de vinte clubes de jazz que são mundialmente famosos e em suas apresentações podemos encontrar os melhores músicos do gênero em todo o mundo, entre eles Le Baiser Salé, Caveau des Oubliettes, Caveau de la Huchette, Duc des Lombards, Lionel Hampton Jazz Club e Sunset/Sunside.
E mais, a França foi escolhida para ser a residência dos maiores músicos e intérpretes americanos do gênero, gente como Sidney Bechet, Nina Simone, Charlie Byrd, Charlie Parker, Archie Shepp e muitos outros que puderam influenciar o jazz francês que hoje em dia conta com importantes festivais anuais de jazz, como o Banlieues Bleues em Seine-Saint-Denis, o Blues Passions em Cognac, o Europe Jazz Festival em Le Mans, o Paris Jazz Festival, o Reims Jazz Festival e o Tourcoing Jazz Festival.
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