quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lutetia Parisiorum, mas pode chamar de Paris, mesmo.

Lutetia? Quem seria essa dama? Ninguém mais, ninguém menos do que a Cidade de Paris.

Pouco se sabe sobre a história de Paris nas épocas anteriores à ocupação romana, apenas que a região já era habitada desde tempos pré-históricos e que a última tribo gaulesa que a habitou foram os Parisii, de origem celta: ou seja, o nome Paris se deriva do nome dado em Latim para a cidade, Lutetia Parisiorum (Lutécia dos Parisii, em bom Português).

Até hoje não se tem certeza sobre a origem do nome dos Parisii, mas esse mesmo povo deu origem a outras cidades, todas no entorno da atual cidade de Paris e ainda, durante a ocupação romana da Bretanha, havia Parisiis também em East Riding, perto de Yorkshire, na atual Inglaterra.

Contudo, durante toda a duração período do Império Romano, Paris foi uma cidade pequena, sem maior importância, comum, pequena e sempre ofuscada pela capital da Gália, Lugdunum –o nome galo-romano, também de origem celta, da atual cidade de Lyon (como já falamos em crônicas anteriores).

Mas vamos voltar para Paris que, só no início da Idade Média começou a sua ascensão, se tornando a mais rica e mais populosa cidade de toda a Europa até que, ao chegar a Idade do Renascimento, Paris se firma definitivamente como a sede do poder Real e como ponto precursor das artes, das letras, da música e da arquitetura.

Foi a partir desse que a Paris de hoje começou a se desenhar desenhada, mas ainda teve que ver o fim da convivência da nobreza rica e cheia de privilégios em contraponto a pobreza da população, com a Revolução Francesa e também pelas obras do I Império, de Napoleão Bonaparte.

Mas esse desenho se deve, sobretudo, ao surgimento do II Império e de Napoleão III, que ordenou que Georges-Eugène Haussmann, mais conhecido apenas como Barão Haussmann, que ocupava o cargo de Prefeito do antigo Departamento do Sena (que incluía os atuais Departamentos de Paris, Hauts-de-Seine, Seine-Saint-Denis e Val-de-Marne), que fizesse a reforma urbana de Paris.

A cidade então se firmou como centro industrial e foi transformada de cidade medieval na cidade com largos bulevares, das muitas avenidas, dos diversos parques verdes que hoje temos e passamos ao passear por toda a cidade.





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