O piso xadrez da passagem Véro-Dodat, no 1er arrondissement faz com que seja visitada por inúmeras turmas de estudantes de artes e desenho que, sentados no chão, têm bloco e lápis em punho para enfim se familiarizarem com a perspectiva que o alinhamento horizontal das trinta e oito boutiques com fachadas idênticas oferece aos seus olhos.
Não muito longe dali, na Galerie Vivienne (inspirada em Pompéia), no número 13 da Rue Vivienne – Palais-Royal e a Bourse – a galeria se distingue pelo seu neo-classicismo que a torna um cenário encantador muito apreciado pelos que prezam a elegância e o requinte, mesmo com diversas bicicletas estacionadas por baixo de sua linda escada em caracol.
Já em meados do Século XIX, Paris conta, na sua margem direita, perto das grandes avenidas e dos teatros, com mais de cinquenta passagens cobertas – infelizmente, hoje em dia temos cerca de vinte – e seu algoz foi o Barão Haussmann, que criou a moda dos parques, dos jardins públicos e as largas calçadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Normas para publicação: acusações insultuosas, palavrões e comentários em desacordo com o tema da notícia ou do post serão despublicados e seus autores poderão ter o envio de comentários bloqueado.