A crise econômica pode estar prejudicando e encurtando a breve a lua de mel do líder socialista francês com a população, já que Hollande chegou ao poder em 6 de maio com 52 % dos votos e percorre um caminho inverso ao do seu antecessor Nicolas Sarkozy, que viu sua popularidade subir para 65% nos 100 primeiros dias de seu governo, em 2007.
Essa mesma pesquisa da Ifop, divulgada pelo jornal Le Figaro no último dia 11, mostra que 51% dos entrevistados consideraram que a França estava mudando para pior, enquanto apenas 17% estão convencidos de que o país estava melhorando.
Um enorme contraste em comparação à eleição de 2007 quando, 100 dias após a eleição de Sarkozy, 45% dos entrevistados disseram que a França estava se movendo em direção a um futuro melhor.
Hollande, 1º presidente socialista na França em 17 anos, tem insistido que seu governo irá cumprir as metas de déficit de 4,6% do PIB francês, que o obrigou a implementar um pacote de 7,2 bilhões de euros em aumentos de impostos, principalmente sobre os mais ricos e as grandes corporações.
Torço fervorosamente para Hollande acerte e que as previsões de que com sua eleição a França teria o mesmo destino da Grécia não se concretizem mas, ao mesmo tempo, acredito que este é um governo sem rumo, sem timoneiro e que tem tudo para acabar em um grande naufrágio, aumentando consideravelmente as chances da extrema direita nos próximos pleitos.
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