O comandante alemão de Paris era o general Von Choltitz que recebera ordens diretas e carta branca de Adolf Hitler para defender a cidade com todos os recursos e ainda para destruí-la inteiramente antes de uma retirada.
O general, no entanto, foi contra as ordens - cada vez mais insistentes - de Hitler para a destruição de Paris a ponto de solicitar ao cônsul-geral da Suécia, Raoul Nordling, que atravessasse as linhas do front e entrasse em contato com os Aliados, a fim de apressá-los e assim acelerar a capitulação alemã.
Em 19 de agosto Nordling sugeriu a Von Choltitz que buscasse contato com a Resistência mas, por ironia do destino, o sueco sofreu um ataque cardíaco pouco antes da sua partida e morreu. Porém, como sua carta de livre trânsito a sido emitida como R. Nordling, seu irmão Rolf assumiu então a delicada missão de alto risco.
Na tarde de 25 de agosto, o General Leclerc, comandante das tropas francesas livres recebeu a capitulação do general Von Choltitz, na Prefecture de Police e De Gaulle, ao chegar no ao final deste mesmo dia, discursou na Mairie de Paris lembrando o sofrimento de uma Paris martirizada pela ocupação e preconizando, ao mesmo tempo, o futuro de liberdade e de autodeterminação da cidade.
Enquanto isso, em Berlim, Hitler procurava saber, em vão, do seu general: "Paris está em chamas?"
Enquanto isso, em Berlim, Hitler procurava saber, em vão, do seu general: "Paris está em chamas?"
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