O Métropolitain de Paris, que era chamado antigamente de Chemin de Fer Métropolitain, serve Paris e suas cidades vizinhas na “agglomération parisienne” com 16 linhas: as de 1 a 14 (esta última é completamente automática, ou seja, não tem motorista de cabine) e ainda duas linhas menores, a 3bis e a 7bis, que se separam das linhas originais 3 e 7.
O serviço foi inaugurado com a Linha 1, em 19 de julho de 1900, após décadas de discussões políticas sobre as rotas e construção e pequenas seções das atuais linhas 2 e 6 (ainda 2, à época) foram completadas no mesmo ano para servir a Feira Mundial e é hoje o quarto maior sistema de metropolitano da Europa Ocidental, após o Metropolitano de Londres, o Metropolitano de Moscou e o Metropolitano de Madrid.
Com cerca de 213 km de linhas, mais de 300 estações e um movimento diário superior a 5 milhões de passageiros, um dos seus aspectos mais famosos são suas 86 entradas em estilo Art Nouveau de Hector Guimard que ainda permanecem em utilização e que tão bem simbolizam Paris.
Diz-se que a distância média entre uma estação e outra (mesmo de linhas diferentes) é sempre de aproximadamente 300m e uma segunda rede de linhas expressas regionais, a RER (Réseau Express Régional), complementa a rede original do metrô desde a década de 1960.
Resolvi escrever isso porque hoje fui em Créteil – uma cidade vizinha de Paris e a pouco menos de 12km da minha casa – deixar meu carro para fazer uma revisão e, ao chamar um táxi na recepção da concessionária, a telefonista me sugeriu o uso do metrô, cuja estação era a três minutos de lá.
Topei: paguei apenas 1.70 euros no lugar de uns 25 euros de táxi e cheguei no mesmo tempo, por conta do tráfego super pesado da manhã. Adivinhem como vou pegar o carro? Acertaram.
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