terça-feira, 6 de maio de 2014

O melhor do Modernismo na Provence

A Região de Provence, no Sul da França inspirou artistas como Le Corbusier e Jean Cocteau e também foi refúgio clássico de artistas como Van Gogh e Cézanne e por essa razão a revista americana "Condé Nast Traveler" elencou alguns dos tesouros da região, como o museu que homenageia Matisse, em Nice, a cabana de praia de Le Corbusier e outras obras deixadas pelos grandes nomes que por lá passaram, oferecendo aos turistas um belo roteiro Modernista. Confira cinco delas logo abaixo.

1) Fondation Maeght

No topo de uma colina sobre Saint-Paul de Vence, a Fundação Maeght guarda uma das maiores coleções de arte do século XX da Europa - com o luxo de ter obras de arte especialmente criadas para o museu por nomes como Marc Chagall, Alberto Giacometti e Joan Miró. Os artistas o fizeram em nome dos amigos, fundadores do museu privado, os marchands Aimé e Marguerite Maeght. Projeto do catalão Josep Lluís Sert de 1964, o museu tem no jardim um labirinto de cerâmica e pedra criado por Miró.




2) Musée Matisse

Matisse era um dos artistas mais apaixonados pela Provence. Chegou em Nice em 1917 e lá ficou até morrer, em 1954. Na mesma cidade, com vista para o Mediterrâneo, dentro de uma vila italiana, foi fundado o museu em homenagem ao artista, com uma importante coleção.




3) Chapelle de Saint-Pierre

O prolífico escritor, artista e cineasta Jean Cocteau costumava passar os verões na vila de pescadores Villefranche-sur-Mer. No ano de 1957, conseguiu autorização dos moradores do local para pintar a fachada e o interior da Capela Saint-Pierre, igrejinha do século XIV em Quai Corbet. O artista coloriu as paredes com afrescos místicos que misturam cenas da vida de São Pedro, patrono dos pescadores, com elementos do trabalho de Cocteau.




4) La maison E-1027

Diante do Mediterrâneo, a casa E-1027, em Roquebrune-Cap-Martin, é um dos trabalhos mais importantes da arquiteta irlandesa Eileen Gray. Ela concebeu o projeto em 1924 para o amante dela, o crítico de arquitetura romeno Jean Badovici. Os dois terminaram em 1932 e, logo depois, Le Corbusier, hóspede de Badovici, pintou oito murais enormes nas paredes (intencionalmente) brancas de Eileen - o que ela chamou de ato vandalista. A casa está sendo restaurada e deve reabrir em 2015.



5) Le Cabanon

Le Corbusier tentou comprar a casa E-1027, mas não conseguiu. Então comprou um terreno na cidade de Roquebrune-Cap-Martin e construiu a própria casa de praia em Roquebrune-Cap-Martin. Na verdade, menos casa e mais cabana: é uma pequena construção de madeira com só 13 m². O interior resume os princípios arquitetônicos de Le Corbusier e sua "moradia econômica", com móveis embutidos e um esquema de cores fantásticos. Batizado de Le Cabanon, é o único projeto de Le Corbusier para uso próprio.

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