"Rive Gauche" passa o dia-a-dia de Paris e da França, com estilo leve, distraindo e levando o leitor à um passeio pela Cidade Luz e seus arredores. Nasceu como uma coluna dominical publicada no Jornal do Brasil e depois migrou para dois sites com atualizações semanais, o www.investimentosenoticias.com.br e o www.annaramalho.com.br e, além disso, conta com atualizações neste blog e no Facebook.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
França bombardeia Estado Islâmico (EI) no Iraque
Caças Rafale do porta-aviões francês Charles de Gaulle lançaram pela primeira vez suas bombas, dois dias depois do envolvimento do porta-aviões nas operações da coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque, constatou um fotógrafo da AFP.
Dois dos quatro Rafale que decolaram pela manhã no norte do Golfo voltaram sem bombas ou com apenas metade de seu armamento inicial. Eles partiram com quatro bombas cada um, guiadas por laser ou GPS.
O Charles de Gaulle, que zarpou no dia 13 de janeiro de Toulon (sul da França) para uma missão de cinco meses, permanecerá várias semanas no Golfo, ao lado do porta-aviões americano "Carl Vinson", como parte da coalizão internacional antijihadista dirigida pelos Estados Unidos, indicou uma fonte militar francesa.
Com doze aviões de combate Rafale e nove Super Étendard a bordo, Paris vai duplicar seu dispositivo aéreo na região, que contava com nove Rafale nos Emirados Árabes Unidos e seis Mirage 200D na Jordânia.
A França lançou em meados de setembro a operação Chammal no Iraque. Desde então, seus aviões realizaram missões de reconhecimento e bombardeios no país para apoiar o exército local e os peshmergas curdos que combatem o EI, indicou uma fonte próxima a Le Drian.
O país é, junto à Austrália, um dos que fornece mais efetivos à coalizão de 32 países, embora sejam os Estados Unidos que realizam a maioria dos ataques aéreos.
Desde agosto de 2014, a campanha militar internacional se traduziu em mais de 2.000 bombardeios no Iraque e na Síria. Os caças franceses só intervêm no Iraque porque Paris considera que uma operação na Síria pode reforçar o regime de Bashar al-Assad frente aos rebeldes.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Normas para publicação: acusações insultuosas, palavrões e comentários em desacordo com o tema da notícia ou do post serão despublicados e seus autores poderão ter o envio de comentários bloqueado.