quarta-feira, 18 de junho de 2014

Paris pedala com Vélib



Passeando a pé, todo e qualquer turista que se preze se perde - mesmo que por poucos minutos - em uma cidade estrangeira e isso é, normalmente, muito bom para descobrir novos lugares mas por diversas vezes tem um custo alto: ou para o bolso, por conta do táxi, ou físico, com o cansaço das pernas e pés.

Mas se o turista se perder de bicicleta, ao menos na primeira meia-hora, geralmente não custa nada e entrar na rua errada pode te levar a conhecer parques, praças, monumentos e bairros interessantes e é justamente por isso que milhares de turistas se aproveitam da comodidade dos sistemas de bicicletas públicas compartilhadas pelo mundo.

Amsterdã, capital europeia das bicicletas, foi a primeira: em meados dos anos 1960 foram espalhadas pelos canais as chamadas Bicicletas Brancas que qualquer um poderia usar o quanto quisesse - o problema foi que, em pouco tempo, foram roubadas.

Diversas fórmulas foram experimentadas, até que a França lançou um sistema eletrônico que rastreava cada bicicleta, o Vélib que, quando começou em Paris em 2007, menos de dez países ofereciam bicicletas públicas mas atualmente são quase 50 países e mais de 500 cidades.

O Vélib ajudou a dobrar o número de deslocamentos diários em bicicletas por Paris e as estatísticas demonstram que um terço das bicicletas na rua é do sistema público: hoje o sistema conta com 23 mil bicicletas, mais de 1.700 pontos de locação e quase 800 quilômetros de vias adaptadas.

A adoção da bicicleta no dia a dia europeu é tão forte que, em 2012, com exceção da Bélgica e de Luxemburgo, foram vendidas mais bicicletas que carros.


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