"Rive Gauche" passa o dia-a-dia de Paris e da França, com estilo leve, distraindo e levando o leitor à um passeio pela Cidade Luz e seus arredores. Nasceu como uma coluna dominical publicada no Jornal do Brasil e depois migrou para dois sites com atualizações semanais, o www.investimentosenoticias.com.br e o www.annaramalho.com.br e, além disso, conta com atualizações neste blog e no Facebook.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Há 69 anos a República Francesa era restaurada
Em 26 de agosto de 1944, dia seguinte à liberação de Paris por tropas francesas e americanas, o General De Gaulle participou da parada triunfal que saiu do Arc du Triomphe, desceu pela Avenue des Champs Elysées e prosseguiu até a Catedral de Notre Dame.
Por todo o longo percurso os parisienses saudaram seu libertador com grande entusiasmo e De Gaulle recusou-se a interromper sua orgulhosa marcha, apesar de apresentar um grande risco pois muitos franco-atiradores ainda disparavam de seus esconderijos.
Já em Notre Dame, tiros foram disparado mas continuou a ser celebrado o Te Deum e,a té os dias de hoje nunca se soube quem ordenou os disparos embora há quem atribua os tiros aos comunistas que procurariam, desta forma, impedir que De Gaulle subisse ao poder – hipótese jamais provada.
Contudo, essa parada da 2ª divisão blindada na cidade recém-liberada tinha como objetivo ressaltar o papel do movimento França Livre e reforçar a posição do general De Gaulle como líder do novo governo francês, rechaçando assim as ambições comunistas de poder na França já que o líder comunista da Resistência, coronel Rol, foi um dos signatários da capitulação alemã, ao lado do general Leclerc.
A partir daí, De Gaulle forçou resolutamente a constituição de um novo governo francês, impedindo assim que a França se tornasse uma zona de ocupação das potências aliadas – como veio a acontecer com a Alemanha, meses depois.
No dia 9 de setembro, tomou posse um governo de unidade nacional, sob a presidência de Charles de Gaulle que desta forma cumpria a missão a que se propusera: libertar o país, re-estabelecer a República e organizar eleições livres e democráticas na França.
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