O interior do restaurante Jo-Goldenberg dois dias após ataque que deixou seis mortos - foto: Joel Robine/AFP |
Os três suspeitos, que moram na Cisjordânia, na Jordânia e na Noruega, foram identificados em uma investigação coordenada pelo juiz de instrução antiterrorista de Paris Marc Trévidic, segundo uma fonte judicial.
Em 9 de agosto de 1982, uma granada foi lançada contra o restaurante Jo Goldenberg na rua Rosiers, em Paris. A explosão aconteceu em meio a quase 100 clientes. Dois homens entraram em seguida no estabelecimento e abriram fogo.
Composto de entre três e cinco homens, segundo uma fonte ligada ao caso, o grupo percorreu depois a rua atirando contra os pedestres com metralhadoras WZ-63, de fabricação polonesa.
O ataque, que durou três minutos, deixou seis mortos e 22 feridos. A operação foi atribuída a um grupo palestino dissidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), o Fatah-Conselho Revolucionário, de Abu Nidal.
A identificação dos suspeitos foi obtida com depoimentos anônimos, após uma longa investigação do Serviço Francês de Segurança Interna (DGSI).
Um dos suspeitos, de 59 anos, mora atualmente em Ramallah, na Cisjordânia ocupada. O segundo, de 56 anos, reside na Noruega, e o terceiro, de 62, na Jordânia, segundo a fonte judicial. Os três são suspeitos de integrar o comando.
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