Existem guias para Berlim, Portland, Hyères, Antuérpia, Copenhague, Vancouver (cidade da foto), e já tem data para NY e Paris. Foto: Divulgação |
Guia de turismo ensina o que fazer quando
se tem apenas 12 horas em uma cidade
Autores dizem que roteiros são cool, fora do circuito turístico
RIO - A jornalista alemã Anna Peuckert e o fotógrafo dinamarquês Søren Jepsen sempre viajaram muito para semanas de moda e outras pautas. Quando terminavam o trabalho e tinham ainda umas horas antes de partirem acabavam ficando perdidos, sem saber o que fazer. Tinham tempo demais para ficarem esperando no aeroporto e de menos para conhecerem os pontos turísticos ou poderem apostar em dicas não muito confiáveis. Foi aí que lançaram há um mês o site 12hr (www.12hrs.net), com um roteiro simpático, totalmente insider e que pode ser feito em apenas 12 horas.
— Encontrávamos sites com muitas dicas, mas qual era a melhor para quem não pode errar? Pensamos em limitar a quantidade de sugestões para concentrar em poucas e melhores. O tipo de dica que você só recebe de um amigo — conta Anna, que ao lado de Søren está há um ano trabalhando no site.
Como eles viajam bastante e já moraram em várias cidades, a maior parte do guia é feita pelos próprios, mas há ainda os convidados, pessoas que eles sabem que conhecem o melhor de suas cidades e que sabem de endereços preciosos. Para a Antuérpia, por exemplo, chamaram um amigo especialista em moda e design. E também priorizam uma região da cidade, para ninguém perder tempo no tráfego.
— Se não fosse assim, a pessoa provavelmente passaria metade do dia percorrendo a cidade de um canto a outro. Gostamos de focar em um aspecto forte do lugar, como arte — explicam eles, que incluem de restaurantes a barraquinhas de ruas, de lojas-galerias a brechós, de parques bucólicos a festas, e ainda tiram fotos no estilo moda de rua de quem passa, avisando qual é a especialidade do local para até o mais perdido ficar situado como um morador.
Existem guias para Berlim, Portland, Hyères, Antuérpia, Copenhague, Vancouver, e já tem data para NY e Paris. Todos fogem das dicas turísticas (“Sabemos que essas qualquer pessoa encontra por conta própria”), focados principalmente em no que é, digamos, cool, e não custa uma fortuna.
— Escolhemos, por exemplo, restaurantes bacanas, mas não incluímos um em que a pessoa pagará centenas de dólares — avisa Søren.
Acabou o drama quando acontece aquela escala comprida e entediante. Pelo menos em algumas cidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Normas para publicação: acusações insultuosas, palavrões e comentários em desacordo com o tema da notícia ou do post serão despublicados e seus autores poderão ter o envio de comentários bloqueado.