"Rive Gauche" passa o dia-a-dia de Paris e da França, com estilo leve, distraindo e levando o leitor à um passeio pela Cidade Luz e seus arredores. Nasceu como uma coluna dominical publicada no Jornal do Brasil e depois migrou para dois sites com atualizações semanais, o www.investimentosenoticias.com.br e o www.annaramalho.com.br e, além disso, conta com atualizações neste blog e no Facebook.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Protesto leva centenas de ovelhas à Tour Eiffel
Una manifestação inusitada de 300 pastores e ovelhas ocorreu nesta quinta-feira em Paris, em frente à Torre Eiffel, aos gritos de “a caça ao lobo está aberta”. Os criadores de ovinos de várias regiões francesas organizaram a manifestação para pedir autorização para matar lobos que, de acordo com eles, matam seus rebanhos.
— (Queremos) mostrar às autoridades o absurdo do lobo. Como não conseguimos proteger nossos rebanhos, vamos pedir ao governo para salvá-los — disse Serge Préveraud, presidente da Federação Nacional de Ovinos (FNO).
A alegação dos pastores é que o atual número de autorizações para matar lobos, que é de 24, são insuficientes. O lobo, uma espécie protegida no país, foi reintroduzido na França a partir de Itália e continua a se espalhar. O número de animais — estimado em 300 — aumenta de 15 a 20% por ano.
Segundo os pastores, o aumento provoca danos aos seus rebanhos. Por exemplo, na área da Alpes, houve desde janeiro 345 ataques de lobos e 1.117 ovelhas foram mortas, de acordo com dados do sindicato dos agricultores FNSEA.
— Nosso trabalho não é recolher cadáveres de ovelhas — disse o manifestante Jacques Courron.
Enquanto os pastores protestavam, do outro lado da Torre Eiffel, cerca de 20 pessoas defendiam a proteção dos lobos.
— Ser pelo lobo não é ser contra os agricultores — disse Marc Giraud, vice-presidente da Associação para a Proteção dos Animais Selvagens.
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