A Eurostar está gastando 300 milhões de libras (R$ 1,2 bilhão) em sete novos trens. O objetivo é aumentar o número de destinos da empresa com trajetos mais distantes e atrair mais passageiros que, atualmente, optam por viagens aéreas.
Exatamente 20 anos depois do início do trecho ferroviário entre Londres, Paris e Bruxelas, a Eurostar apresentou, semana passada, o novo visual dos trens. O projeto faz parte da estratégia de expansão da frota e que está orçado em 1 bilhão de libras (R$ 4 bilhões).
Nessas duas décadas, a ligação entre as três capitais europeias transformou o transporte local. A Eurostar domina cerca de 80% do mercado entre esses destinos. Segundo a empresa, esse percentual é o dobro do que era logo depois do lançamento.
— Eu não acho que podemos ir muito além disso. O crescimento para nós não está mais dentro de Paris ou Bruxelas, está em outros destinos — disse o presidente-executivo da Eurostar, Nicolas Petrovic.
Nos próximos dois anos, as tradicionais linhas amarelas das laterais do Eurostar serão vistas do norte da França e da Bélgica, até Marselha, no sul do país francês, e Amsterdã, na Holanda.
— Precisamos convencer os passageiros que vale a pena experimentar a nossa companhia e trocar as viagens aéreas pelas ferroviárias. Temos de criar novos mercados que não existem agora — disse Petrovic.
Os novos trens terão assentos maiores, com mais espaço entre uma poltrona e outra, além de Wi-Fi em todos os vagões. Segundo a empresa, o júri que decidirá se a troca da da viagem aérea pela terrestre vale a pena é formado pelos passageiros.
A Eurostar espera que os novos trens possam ajudar a empresa a combater qualquer concorrência futura. A empresa alemã Deutsche Bahn está planejando uma outra rota ferroviária por túnel, que ligará Frankfurt a Londres, via Bruxelas.
A primeira classe do novo trem da Eurostar - Foto: Andrew Winning - Reuters |
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