"Rive Gauche" passa o dia-a-dia de Paris e da França, com estilo leve, distraindo e levando o leitor à um passeio pela Cidade Luz e seus arredores. Nasceu como uma coluna dominical publicada no Jornal do Brasil e depois migrou para dois sites com atualizações semanais, o www.investimentosenoticias.com.br e o www.annaramalho.com.br e, além disso, conta com atualizações neste blog e no Facebook.
domingo, 21 de abril de 2013
Paris, um museu a céu aberto
Oito obras de arte contemporâneas espalhadas pelas ruas parisienses:
1/ARMAN, L'HEURE DE TOUS (1985)
Cour du Havre, em frente à Gare Saint-Lazare, 8ème arrondissment.
Os passageiros que verificam ansiosamente a hora na fachada da Gare Saint-Lazare ficam perturbados por esta quantidade de relógios em bronze e cujo os ponteiros indicam diferentes horas.
2/DANIEL BUREN, LES DEUX PLATEAUX (1986)
Cour d'honneur do Palais-Royal, 2ème arrondissment.
Estas colunas truncadas que são, na realidade, polígonos de 20 faces, compensaram as más criticas durante a sua instalação e hoje são benquistas pelos visitantes do Palais Royal.
3/GIUSEPPE PENONE, L'ARBRE DES VOYELLES (1999)
Jardin des Tuileries, 1er arrondissment.
Muito parecida com uma árvore desenraizada por uma tempestade e esquecida pelos jardineiros, aos poucos o visitante do Jardin des Tuileries descobre que esta é, de fato, uma escultura em bronze que representa um carvalho de tamanho real e misturado, pouco a pouco, pela vegetação verdadeira.
4/ALEXANDER CALDER, SPIRALE (1958)
Jardins de l'Unesco, 7ème arrondissment.
Esta famosa obra do escultor americano foi incluída nos planos de construção do edifício da Unesco
e depois de transportado para Paris, o mobile de aço de 10m de altura e mais de 2 toneladas foi montado em apenas dois dias.
5/CÉSAR, CENTAURE, HOMMAGE A PABLO PICASSO (1985)
Place Michel Debré, 6ème arrondissment.
Conhecido pelos célebres troféus do cinema, César trabalhou a partir de resíduos de bronze soldados criando esta criatura mítica com corpo de cavalo e busto de homem cuja cabeça é um auto-retrato.
6/CLAUDE LEVEQUE, TCHAÏKOVSKI (2006)
Cité universitaire, 14ème arrondissment.
Em um edifício construído nos idos dos anos de 1930, situado no Aqueduto de la Vanne (que alimenta Paris de água potável), o artista colocou quatro painéis de inox de 4 m de largura que lembram a àgua e que reflete o tramway, os pedestres e o céu.
7/JEAN TINGUELY ET NIKI DE SAINT-PHALLE, LA FONTAINE STRAVINSKY (1983)
Ao lado do Centre Pompidou, 1er arrondissment.
As máquinas pretas de Tinguely coabitam harmoniosamente ao lado dos volumes coloridos das esculturas de Niki de Saint-Phalle para um conjunto de dezesseis esculturas-fontes inspiradas em A Sagrada Primavera de Stravinsky.
8/JEAN-MICHEL OTHONIEL, LE KIOSQUE DES NOCTAMBULES (2000)
Place Colette, 1er arrondissment.
A dois passos das colunas de Buren, pérolas de vidro gigantes de Murano recobrem duas cúpulas desta "abóbada celeste" que acolhe os passageiros da estção de metrô Palais Royal-Musée du Louvre e foi comissionada à pedido da RATP para comemoração dos 100 anos do metrô.
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