"Rive Gauche" passa o dia-a-dia de Paris e da França, com estilo leve, distraindo e levando o leitor à um passeio pela Cidade Luz e seus arredores. Nasceu como uma coluna dominical publicada no Jornal do Brasil e depois migrou para dois sites com atualizações semanais, o www.investimentosenoticias.com.br e o www.annaramalho.com.br e, além disso, conta com atualizações neste blog e no Facebook.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
E minha prima Vera chegou em Paris
Neste domingo passado (14) depois de quase um mês de espera, chegou minha prima Vera aqui em Paris e com ela as temperaturas amenas, entre entre 11º e 24º, que estão levando todos às ruas uma vez mais.
Imaginem que desde o dia 22 de outubro do ano passado não fazia uma jornada inteira de sol e uma temperatura tão elevada (risos) lembrando, como já disse muitas vezes, que o parisiense tem uma certa proximidade com o carioca, como a paixão pelo sol e pela vida ao ar livre.
Mesmo que tardia, a chegada da prima Vera trouxe uma mudança de hábitos e já se pode notar muito mais gente passeando, muito menos casacos e também uma transformação diária nas copas das árvores, nos canteiros de flores e nos gramados que aos poucos vão florescendo.
Vai também florescendo a alegria dos que aqui moram – natos, de adoção ou Nonatos – e que faz com que as pessoas queiram ir aos parques, aos jardins, ficar do lado de fora dos cafés e restaurantes ou simplesmente passear e curtir a cidade sem aquele frio do inverno.
Definitivamente um colorido diferente e especial está finalmente tomando conta da cidade, uma mistura de cores, sensações e humores mais leves, mais hospitaleiros como se um interruptor de energia tivesse sido ligado.
É de novo o tempo de ver homens e mulheres, garotos e garotas, senhores e senhoras andando de bicicleta, correndo, fazendo jogging ou se exercitando ao ar livre sem se preocuparem em se agasalhar demais, só na medida certa para deixar uma certa tez rosada aparecendo, vez ou outra, nas pernas e nas bochechas.
Como em todas as primaveras, os cachorros perceberam a mudança e estão mais felizes do que nunca: saem três vezes por dia, caminham sempre uma grande distância e aproveitam a claridade, já que faz sol das oito da manhã às oito da noite.
E, de minha parte, sigo colaborando com o “climão” vigente: levo os cães para passear de bermudas e camiseta e ainda aproveito para tomar sorvete de casquinha – mas com uma bola apenas, por conta da dieta.
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