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domingo, 7 de setembro de 2014
Paris testa drones para combater o crime
A polícia da capital da França, Paris, vai testar o uso de aeronaves operadas por controle remoto para monitorar áreas consideradas perigosas.
A secretaria de Segurança Pública parisiense já lançou uma licitação para fabricantes que queiram participar dos testes.
Entre as possíveis aplicações dos drones estariam coleta de provas sobre tráfico de drogas, localização de fugitivos e observação de manifestações.
Inicialmente, o potencial dos drones deve ser testado em operações específicas. A primeira experiência deve acontecer em um estádio esportivo nos arredores de Paris.
"Poderemos utilizar os drones para recuperar informações em zonas de risco", disse Philippe Caron, da direção operacional de serviços técnicos e logísticos da polícia parisiense.
"Há bairros onde os policiais têm mais dificuldade de acesso, o que complica o trabalho de investigação. É preciso se esconder, mobilizar homens e passar meses no local. Os drones podem facilitar a coleta de informações", diz Christophe Crépin, do sindicato de policiais UNSA-Police.
'Áreas de risco'
No entanto, as autoridades não devem deixar de estar presentes nas "áreas de risco", segundo Frédéric Lagache, de outro sindicato policial, o Alliance.
Autoridades destacam que a operação remota das aeronaves permite que sejam acionadas e deslocadas a qualquer momento em vários lugares, de estádios à entrada de um prédio.
"É um olho muito útil para identificar o que ocorre antes da intervenção policial", disse Francis Duruflé, da empresa Infotron, que fabrica o aparelho e participa da licitação lançada pela polícia de Paris.
A polícia não é a única instituição francesa a testar drones para combater o crime.
Neste ano, a estatal ferroviária SNCF começou a testá-los contra o furto de cabos elétricos da rede, que se tornou frequente devido à alta dos preços dos metais.
De acordo com federação profissional do drone civil, há na França cerca de 700 usuários e 30 fabricantes das aeronaves.
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